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Todos Nós Desconhecidos: Como a iluminação amplia a dor e a solidão no filme

Jamie Ramsay, diretor de fotografia do longa-metragem, explica como construiu a atmosfera da história

Andrew Scott e Paul Mescal em Todos Nós Desconhecidos (Foto: Divulgação)
Andrew Scott e Paul Mescal em Todos Nós Desconhecidos (Foto: Divulgação)

Um dos filmes mais comentados dos últimos tempos, Todos Nós Desconhecidos(2023) — escrito e dirigido por Andrew Haigh — conta a história de Adam, interpretado por Andrew Scott. Um roteirista que passa por um relacionamento casual com seu vizinho Harry, vivido por Paul Mescal, ao mesmo tempo em que enfrenta fantasmas do passado relacionados a seus pais. 

Jamie Ramsay, o diretor de fotografia responsável pelo projeto, tinha como desafio construir uma atmosfera que transmitisse a solidão do protagonista. Ao mesmo tempo, a relação com o vizinho traz um calor para esse ambiente. Em uma conversa com a Variety, o especialista conta como fez para mostrar os sentimentos do personagem.

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O mundo cotidiano do Adam, conta o diretor de fotografia, foi iluminado de maneira direta. “Mas quando ele volta para seus pais, é quando a iluminação começa a desenvolver esse sentido etéreo, e o fantasma do passado começa a afetar sua vida real,” explica.

Ele também fez uso de uma luz forte no fundo das cenas com o pai do personagem. Criando uma certa aura em torno da mãe de Adam, vivida por Claire Foy. “Era a ideia de que eles estavam prestes a passar e realmente prestes a nos deixar”, diz Ramsay. “Achei muito importante ter uma luz branca forte que entra em uma sala ou chega a um momento.”

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