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Desigualdade bate recorde na pandemia e renda média brasileira é a pior desde 2012

Segundo estudo da FGV Social, dados são reflexo da crise na saúde

Redação Publicado em 14/06/2021, às 17h34

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Distribuição de alimentos em Belo Horizonte (Pedro Vilela/Getty Images)
Distribuição de alimentos em Belo Horizonte (Pedro Vilela/Getty Images)

Com a pandemia, a desigualdade no Brasil alcançou índice recorde. Ainda, segundo a Folha de S. Paulo, o levantamento da FGV Social mostrou que a renda média da população brasileira é a pior desde 2012. 

A desigualdade é medida pelo Índice de Gini, o qual vai de zero (igualdade de renda)  a um (desigualdade). Quanto maior o número, maior a diferença entre ganhos de ricos e pobres no país. No primeiro semestre de 2020, o índice estava em 0,642 - no primeiro trimestre de 2021, contudo, o índice alcançou a maior marca já analisada: 0,674.

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Marcelo Neri, diretor do FGV Social., explicou que a Covid-19 agravou uma situação que já era preocupante antes da pandemia, aumentando a desigualdade: “A pandemia veio em um momento de fragilidade trabalhista. O resultado é pior do que uma década perdida. Andamos para trás.”

Segundo o estudo, que analisa microdados da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a renda média também sofreu grandes alterações. No primeiro trimestre de 2020, o valor era de R$ 1.122 - com a crise, despencou para R$ 995 em 2021.

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Entre os mais afetados, estão os pobres. A queda na renda individual do trabalho foi de 10,89%  neste período, contudo, entre os pobres, a baixa foi de 20,81%.


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