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Integrante do Killers diz sobre Mitt Romney: “Todo mundo tem direito de gostar da gente”

“Não somos uma banda muito politizada”, afirmou o baixista Mark Stoermer

Peter Holslin Publicado em 30/08/2012, às 10h49 - Atualizado às 11h01

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The Killers - Denise Truscello/Divulgação
The Killers - Denise Truscello/Divulgação

Paul Ryan pode ter sido criticado por Tom Morello por causa de seu amor ao Rage Against the Machine, mas a preferência de Mitt Romney por The Killers não parece ter gerado tanta discórdia, por enquanto. Quando o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos contou que gostava da banda de Las Vegas, na semana passada, pelo menos um integrante não pareceu ficar chateado com isso.

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“Todo mundo tem direito de gostar da gente”, disse o baixista do Killers Mark Stoermer para a Rolling Stone EUA. "Se a questão é só a música, eu acho que não é uma coisa negativa.”

Romney mencionou a banda – cujo frontman, Brandon Flowers, é mórmon, como o candidato – em uma entrevista para a Parade. "The Killers é um grupo do qual eu gosto”, ele disse, destacando que, se for eleito, também receberia de braços abertos os Beach Boys, Alabama, Aerosmith e os astros do country Garth Brooks, Kenny Chesney e Toby Keith para tocar na Casa Branca.

Diversos artistas renomados se manifestaram contra a campanha Romney-Ryan nas últimas semanas. O Silversun Pickups mandou que Romney parasse de usar a música do grupo “Panic Switch” em eventos. O líder do Twisted Sister Dee Snider denunciou o uso de Ryan do hit deles de 1984 "We're Not Gonna Take It". E o guitarrista do Rage Tom Morello criticou Ryan – que é inexplicavelmente tanto um republicano, quanto fã da banda – em um editorial aberto publicado pela Rolling Stone EUA.

Mas parece que Romney pode curtir o Killers em paz. Stoermer preferiu não tomar partido a respeito da política dos candidatos.

"Ele é, acho, um cara, e ele ouve música e acontece que ele gosta da gente. Tudo bem isso.”

Questionado se a banda estaria disposta a tocar na Casa Branca, ele disse que dependeria do caso.

"Vamos ter que tomar essa decisão quando chegar a hora”, ele disse. "Não somos uma banda muito politizada. E não necessariamente temos todos os mesmos pontos de vista, mas nenhum de nós é muito ativo politicamente, de qualquer forma. Acredito que estaríamos dispostos, dependendo de como e quando e em quais circunstâncias."

Alguns músicos apoiam Romney e Ryan. Esta semana, um punhado de artistas vai se apresentar na Convenção Nacional Republicana na Flórida. A lista inclui Journey e Kid Rock, cuja música "Born Free" tem sido uma constante na campanha de Romney.