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Médico legista diz não haver evidências de que B.B. King tenha sido envenenado

Filhas do músico, que morreu em 14 de maio, alegam que o pai foi assassinado pelo assistente e pela empresária dele

Redação Publicado em 27/05/2015, às 11h44 - Atualizado às 14h21

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O músico B.B. King  - Rogelio V. Solis/AP
O músico B.B. King - Rogelio V. Solis/AP

Após as declarações de Karen Williams e Patty King, filhas da lenda do blues B.B. King, de que o músico teria morrido por envenenamento, o médico legista do condado de Clark County, no estado de Nevada, Estados Unidos, John Fudenberg, declarou que por enquanto não há evidências de que isso tenha acontecido. Ainda assim, a denúncia será investigada.

Filhas de B.B. King alegam que pai foi envenenado; advogado nega.

Karen e Patty afirmam que o assistente pessoal de King, Myron Johnson, e a empresária, LaVerne Toney, assassinaram o pai delas. “Acreditamos que o nosso pai foi envenenado e que lhe prescreveram remédios desconhecidos. Foi homicídio”, elas se manifestaram em comunicado.

“Nesse momento, não possuímos evidências de que essas alegações serão confirmadas. No entanto, as estamos levando de forma bastante séria e vamos conduzir uma investigação detalhada”, disse Fudenberg em comunicado ao jornal inglês The Guardian.

Pouco tempo depois de B.B. King morrer aos 89 anos, no dia 14 de maio, em Las Vegas, Nevada, o médico do astro, Darin Brimhall, revelou que o guitarrista foi vítima de "demência multi-infarto", doença comum em casos de diabetes, que também é conhecida como "demência vascular". Uma nova autópsia será realizada e o resultado deve ser conhecido entre seis a oito semanas.

Dez grupos e artistas que não existiriam sem B.B. King.

O artista viveu com diabetes nos últimos 30 anos. Ele foi hospitalizado em abril devido a uma desidratação e em outubro de 2014, teve que cancelar oito datas de shows forçosamente por desidratação e exaustão.

Segundo o The Guardian, a empresária LaVerne Toney e os 11 filhos sobreviventes de King vivem em longa disputa pelo espólio do músico, sob controle de LaVerne. Membros da família garantem que a agente controla R$ 5 milhões de propriedade de King, dos quais, R$ 1 milhão desapareceu recentemente. A justiça já negou repetidamente tais alegações, segundo a Associated Press.

De Eric Clapton a Buddy Guy, todos do estilo imitaram B.B. King.

Em comunicado, Brent Bryson, advogado que representa o espólio de King, respondeu: “Infelizmente, ícones musicais morrem. A senhora Toney fez tudo que pôde para atender aos pedidos do Sr.King e continua atendendo aos pedidos que ele tinha enquanto estava vivo. Espero que nos próximos dias possamos focar na contribuição musical do Sr.King para o mundo e não em declarações ficcionais feitas por aqueles que buscam atenção às custas do Sr. King”.

Mais de mil pessoas compareceram ao velório do mito do blues, na semana passada, em Las Vegas. Uma procissão deve acontecer nesta quarta-feira, 27, em Memphis, seguida de novo velório, sexta, 29, e do enterro, sábado, 30, no Mississippi, noticiou o The Hollywood Reporter”.