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Morre aos 66 anos o sambista Dicró

Compositor tinha diabetes e insuficiência renal e sofreu um infarto

Redação Publicado em 26/04/2012, às 10h10 - Atualizado às 10h20

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Dicró - Reprodução
Dicró - Reprodução

Morreu na madrugada desta quinta, 26, o sambista carioca Dicró, nascido Carlos Roberto Oliveira. Ele foi internado em um hospital de Magé, na Baixada Fluminense, após sofrer um infarto. Dicró tinha diabetes e insuficiência renal e passou mal depois de uma sessão de hemodiálise. As informações são do site do jornal O Globo.

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O compositor de 66 anos nasceu em Mesquita, em 1946, e começou a compor nas rodas de samba organizadas no terreiro frequentado pela mãe. Ficou conhecido no fim da década de 1970 por seus sambas bem humorados, satirizando a sogra e retratando a vida no subúrbio. O primeiro álbum, A Hora e a Vez do Samba, saiu 1977. Nos anos 90, ao lado de Bezerra da Silva e Moreira da Silva, lançou Os 3 Malandros in Concert, que fazia piada com o sucesso dos três tenores Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras.

O apelido veio da assinatura usada por ele no início da carreira, as iniciais "De C.R.O.", que acabou virando “Dicró".

Algumas composições dele são “A Vaca da Minha Sogra”, “Botei Minha Nega no Seguro”, “Funeral do Ricardão”, “Olha a Rima” e “Chatuba”.

Ele será enterrado quinta, 26, às 14h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.