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Publieditorial - System of a Down encanta e é encantado pelo público na chuva de São Paulo

Banda norte-americana se apresentou na na Arena Anhembi, na noite de sexta-feira, 25

ROLLING STONE/OFERECIMENTO BUDWEISER Publicado em 26/09/2015, às 16h59 - Atualizado às 18h48

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SOAD - abre  - Divulgação
SOAD - abre - Divulgação

Já imaginou percorrer o Brasil em uma turnê inesquecível, junto com dois amigos, ao lado de grandes artistas do hard rock mundial, como uma verdadeira estrela do rock? A marca de cerveja Budweiser realizou o sonho de fãs de música com a promoção “Your Tour, a turnê da sua vida”. Cinco sortudos ganharam passagem aérea, estadia, transporte VIP e ainda puderam levar dois amigos como acompanhantes para assistir ao show do System of a Down, nesta sexta, 25, na Arena Anhembi, em São Paulo.

Cinco curiosidades para aquecer para os shows do System of a Down no Brasil.

“O melhor de ser um rock star é que você tem uma banda. Pude trazer meus amigos, minha melhor banda”, comemorou a designer e produtora musical Liv Solino, de Búzio, litoral do Rio de Janeiro, ao lado do casal de camaradas convidados por ela. “Fiquei pasmo. Toda hora eu me repetia: ‘Será que é verdade?’ Desde janeiro eu sabia que eles iam fazer turnê e participei de algumas promoções. Essa rolou”, comentou Jardel Chagas, estudante de Ourinhos, cidade do interior de São Paulo.

Além de Liv e Chagas, outros 113 sorteados também ganharam ingressos e tratamento VIP para curtirem shows de Katy Perry, Queen + Adam Lambert, Rod Stewart, Slipknot, A-ha, OneRepublic, Magic!, Faith no More e Empire of the Sun.

Saiba como foi o show do System of a Down em São Paulo

Já passava das 23h30, o show estava mais do que atrasado, mas o espaço coberto da pista VIP do Anhembi permanecia lotado de gente se abrigando da chuva que lavou São Paulo nesta sexta-feira, 25. Do lado de lá da grade, fãs se apertavam debaixo das tendas dos bares e lanchonetes ou nos banheiros.

Cinco clipes para aquecer para os shows do System of a Down no Brasil.

Contudo, bastou o System of a Down pisar o palco para qualquer tipo de problema ser esquecido. Durante cerca de 1h30 de espetáculo, não houve seca ou enchente que tirasse atenção dos espectadores de Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadijan e John Dolmayan. Logo de cara, Tankian espremeu as vogais em “I-E-A-I-A-I-O”.

A público cantava de forma efusiva, lembrando-se de trechos das letras aparentemente inteligíveis.”Vocês são umas das plateias que cantam mais alto que já tivemos”, rendeu-se em certo momento o vocalista. As tradicionais dancinhas e versos em tom de pregação do líder ganhavam teor poético com a água da chuva colorida pelas luzes dos refletores.

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A interpretação se tornou ainda mais dramática com as bandeiras da Armênia tremuladas no meio da galera. Uma delas, dividida com cores do Brasil, foi jogada para Tankian, que a colocou por cima do ombro — saberia o grupo que existe uma estação do metrô nomeada “Armênia” em São Paulo? Formado por descendentes do país, o SOAD lembra em 2015 o genocídio do seu povo pelo Império Turco-Otomano, no início do século passado, com a turnê Wake Up the Souls.

“Aerials”, “Chop Suey!”, Lost in Hollywood”, “Cigaro” e “Lonely Day”, todas indispensáveis, foram tocadas na bateria nervosa de Dolmayan e no gravíssimo baixo de Odadijan, junto com a performance orquestrada, mas sempre carismática de Malakian na guitarra. “Sugar” foi o adeus do System of a Down para os brasileiros.