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Notícias / OPINIÃO

Para Sean Penn, 'política tímida e ingênua' restringe papéis de gays para atores heterossexuais

Em entrevista, o ator culpou o clima cultural por questões de elenco, além de refletir sobre seu relacionamento com Madonna

Sean Penn (Foto: RB/Bauer-Griffin/GC Images)
Sean Penn (Foto: RB/Bauer-Griffin/GC Images)

O ator norte-americano Sean Penn falou ao New York Times sobre como atualmente seria impossível para ele interpretar o papel de um homem gay, como fez no filme Milk: A Voz da Igualdade (2008), que rendeu a ele o Oscar de Melhor Ator, e culpou o atual clima criativo “tímido e ingênuo”.

Penn Refletiu sobre o início de sua carreira e disse que Milk “foi a última vez que me diverti [em um set de filmagem]”, Penn acrescentou: “Isso não poderia acontecer em um momento como este. É um momento de tremendo exagero. É uma política tímida e ingênua em relação à imaginação humana.”

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Dirigido por Gus Van Sant e escrito por Dustin Lance Black, Milk foi uma cinebiografia do primeiro político gay assumido a conquistar um cargo na Califórnia. Depois de servir por quase 11 meses como supervisor municipal em São Francisco, Milk foi morto a tiros, junto com o prefeito de São Francisco, George Moscone, pelo ex-rival político Dan White.

O ator também falou sobre seu turbulento relacionamento com Madonna, com quem foi casado entre 1985 e 1989, descrevendo um incidente envolvendo uma equipe da SWAT depois que Madonna supostamente disse à polícia que havia armas dentro de casa. Penn relembrou: “Eu disse: 'Não vou sair. Vou terminar meu café da manhã'. A próxima coisa que percebi foi que janelas estavam sendo quebradas por toda a casa e eles entraram… Eles me algemaram.”

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