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"A música tem uma linguagem universal", diz Tiësto, que vem ao Brasil neste mês

DJ e produtor holandês falou à Rolling Stone Brasil sobre o âmbito social da música e suas expectativas para discotecar em Recife, entre outros temas

Bruno Raphael Publicado em 13/10/2011, às 17h15 - Atualizado às 17h52

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DJ Tiësto - Foto: Divulgação
DJ Tiësto - Foto: Divulgação

Nome consolidado no meio da música eletrônica, o DJ Tiësto vem ao Brasil neste mês como atração do Ballantine’s Present, em Recife, no dia 21 de outubro. A novidade fica por conta de um concurso feito pela organização do evento, que promoveu uma competição na internet para ter um DJ brasileiro abrindo a apresentação do holandês. Tiësto falou à Rolling Stone Brasil sobre suas expectativas, pretensões musicais e projetos futuros, como o próximo disco de faixas inéditas.

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Tiësto acredita que a música serve para quebrar qualquer tipo de barreira, até mesmo a social. “A música é, essencialmente, uma linguagem universal que todos podem entender e aproveitar juntos”, reflete. “Não importa quem você é ou de onde você vem: as pessoas quase sempre curtem mais a música quando a desfrutam com alguém que goste do mesmo gênero que você.”

Jurado final do concurso que elege o brasileiro que abrirá o show dele no Ballantine’s Present, Tiësto servirá como o último caça talentos de um concurso que chegou à final com três participantes, todos novatos, tendo a ambição de subir no mesmo palco que ele. Sobre as expectativas para tocar em Recife, ele não esconde a ansiedade. “Vai ser maravilhoso!”, diz. “Recife sempre traz uma plateia incrível e tenho um show que eles não vão esquecer.”

Ao lado de David Guetta como um dos produtores mais cobiçados da música pop, Tiësto diz que não se imagina compondo apenas hits com músicas cantadas, como “Love Comes Again” ou “In the Dark”. “Eu amo fazer tanto música instrumental quanto as que contenham vocal, então não consigo me imaginar parando de fazer qualquer um dos dois em um futuro próximo”, conta ele, que lançou neste ano o disco Kiss From the Past, usando o seu heterônimo musical Allure (para diferenciar seus projetos mais experimentais, que se distanciam da veia pop mais conhecida de seus trabalhos).

Com um disco novo previsto para o ano que vem, Tiësto pretende se dedicar às gravações após o fim da turnê atual. Parceiro de nomes inusitados em seu último álbum, Kaleidoscope, ele recrutou nomes como o cantor Jónsi (do grupo islandês de post rock Sigur Rós) e a dupla indie Tegan & Sara, mas deixa mistério quanto ao caminho que deve seguir no próximo trabalho. “Vocês terão de esperar para ver”, diz o DJ. “Mas eu diria que foi muito bom trabalhar com um horizonte amplo de artistas tão incrivelmente talentosos.”