Lançada no dia 20 de agosto na Netflix, The Chair conquista o público pelo formato, narrativa e elenco
JULIA HARUMI MORITA Publicado em 29/08/2021, às 13h00
Disponível na plataforma de streaming desde o dia 20 de agosto, The Chair(2021) entrou para a lista de sucessos da Netflix. A série estrelada por Sandra Oh conquistou o público e a crítica pelo formato, narrativa e performances.
Criada por Amanda Peet e Annie Julia Wym, The Chair acompanha a nova rotina de Ji-Yoon, a primeira "mulher não-branca a se tornar chefe em uma grande universidade." Ao longo dos episódios, a protagonista "tenta satisfazer as altas expectativas do departamento de inglês, que vai de mal a pior."
Ainda não assistiu The Chair? Confira cinco motivos para ver a série na Netflix:
Sandra Oh is The Chair. Premieres August 20 pic.twitter.com/wV49OMwvRa
— Netflix (@netflix) June 30, 2021
Com seis episódios com cerca de 30 minutos, a série é ideal para uma maratona rápida e leve. Apesar do drama, a produção não chega a deixar o espectador tenso ou muito emotivo, além de saber usar bem o humor para se manter dinâmica.
Como apontou o review da Folha de S. Paulo, The Chair chama a atenção por ter uma protagonista de meia-idade e se destaca do grande número de comédias dramáticas focadas em adolescentes, jovens adultos ou idosos.
+++LEIA MAIS: Os 8 momentos mais marcantes de Sandra Oh em Grey’s Anatomy [LISTA]
Ambientada na fictícia universidade de Pembroke, o seriado coloca em contraste os acadêmicos brancos de terceira idade e Yaz Mckay, jovem professora negra que luta para ser efetivada na universidade.
Entre eles, existem diversos conflitos geracionais - os quais Ji-Yoon tenta administrar: métodos de ensino, relação com os estudantes, hierarquia, questões raciais e de gênero, entre outros tópicos.
+++ LEIA MAIS: 5 atores que abandonaram Grey's Anatomy: Sandra Oh, Jesse Williams e mais [LISTA]
A nova geração também é representada pelos alunos, os quais julgam os professores sem filtro, exigem mais diversidade e protestam contra comportamentos politicamente incorretos. Longe de oferecer uma solução, como apontou o The Guardian, a série coloca na mesa o debate sobre a cultura do cancelamento: O que é preciso cancelar? Há espaço para desculpas? É possível reconstruir o relacionamento entre cancelado e canceladores?
Realista e autêntica, a série evita estereótipos para construir os personagens não brancos. Yaz é multifacetada, assim como Ji-Yoon e a filha adotiva, Ju Ju, de ascendência mexicana. Em um esforço para sair da zona de conforto norte-americana, a protagonista conversa em coreano com o pai e estimula a filha a manter contato com as origens dela. Nas cenas mais emotivas, vemos as raízes de mãe e filha se misturarem de forma delicada.
+++ LEIA MAIS: Mesmo depois de anos, Sandra Oh mantém contato com colegas de Grey's Anatomy
+++ CONFIRA TUDO SOBRE A BANDA 5 SECONDS OF SUMMER!
Homelander, de The Boys, é sobre Donald Trump? Antony Starr diz que é "mais complexo que isso"
Ozzy Osbourne e Lemmy Kilmister estrelarão desenho de herói, diz Sharon
Stranger Things: Eddie voltará na 5ª temporada? Joseph Quinn responde
Nicola Coughlan, de 'Bridgerton', lança single inspirado em TikTok viral
Agatha Desde Sempre, série derivada de WandaVision, ganha primeira imagem
Praia dos Ossos, podcast sobre a morte de Ângela Diniz, vira série na HBO