A produção será transmitida no próximo sábado, 5, às 21 horas
Camilla Millan I @camillamillan Publicado em 03/12/2020, às 19h31
Atualmente, a ativista ambiental sueca Greta Thunberg tem apenas 17 anos, mas a pouca idade não é um impedimento. A jovem é um ícone da causa contra as mudanças climáticas - e a história dela será contada às 21h do próximo sábado, 5, no novo documentário da National Geographic chamado Meu Nome é Greta.
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A produção é dirigida pelo cineasta sueco Nathan Grossman, e acompanha a jornada da jovem que se transformou em um símbolo internacional na luta contra as mudanças climáticas.
Com imagens inéditas, o documentário apresenta as diversas faces de Greta Thunberg - dos momentos públicos, como encontros com líderes governamentais, ao ambiente familiar, como uma jovem que tenta se ajustar ao estresse das viagens e da popularidade.
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O documentário também mostra que a fama tem um preço. Apesar de impressionar muitas pessoas, Greta Thunberg, diagnosticada com síndrome de Asperger, recebe palavras odiosas e até ameaças de morte vindas de comentaristas, políticos e outros negacionistas das mudanças climáticas.
A jovem atrai farpas de líderes globais com o triplo da idade dela, como Donald Trump e Jair Bolsonaro. O atual presidente dos Estados Unidos já publicou que Thunberg deveria trabalhar “em seus problemas de controle de raiva”, e Bolsonaro já chamou a ativista de “pirralha”.
Assim, Greta, acredita que o documentário é bom para dar uma imagem realista sobre ela: "Espero que os espectadores finalmente possam entender que nós jovens não fazemos greve escolar para nos divertir. Protestamos porque não temos alternativa. Muita coisa aconteceu desde que comecei com a greve escolar, mas infelizmente ainda estamos no zero".
“As mudanças e o nível de consciência necessário não estão à vista. Tudo o que pedimos é que a sociedade enfrente a crise climática como uma crise, e que nos dê um futuro seguro. Acho que o documentário mostra o quanto estamos longe disso agora. Mostra também que a urgência da mensagem científica não está sendo compreendida”, concluiu a ativista.
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