Vocalista dos Rolling Stones tentou escrever livro nos anos 1980, mas achou 'chato e perturbador'
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 15/04/2021, às 17h33
Mick Jagger abandonou a ideia de escrever uma autobiografia nos anos 1980 porque achou o processo “chato e perturbador.” O vocalista dos Rolling Stones recebeu bastante dinheiro para o livro, mas decidiu não escrevê-lo. As informações são do Ultimate Classic Rock.
“Quando comecei, realmente não gostei. Não queria reviver o passado em detrimento de viver no agora,” admitiu Jagger em entrevista à BBC. Explicou como escrever uma autobiografia é um processo longo e demanda muito: “Reviver emoções, amizades, os altos e baixos. Não é a experiência mais agradável. Foi chato e perturbador. Então, falei: ‘Não posso me preocupar com isso,’ e entreguei o dinheiro de volta; esse foi o fim.”
Na época, Jagger não queria admitir o motivo real para não escrever o livro, então, deu a desculpa de não se lembrar de nada. Questionado se retornaria ao projeto, respondeu: “Não tenho planos para fazer isso tão cedo.”
O editor John Blake recebeu o manuscrito não terminado de Jagger, com 75 mil palavras. Descreveu-o como uma “pequena obra-prima” e queria publicá-lo com um prefácio escrito pelo cantor. “Mick não quer se relacionar a este projeto. Não quer vê-lo publicado,” escreveu Blake no The Spectator.
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