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Morre Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista, aos 81 anos

Arnaldo Jabor era conhecido por dirigir filmes como Toda nudez será castigada, Pindorama e Eu sei que vou te amar

Redação Publicado em 15/02/2022, às 12h34

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Arnaldo Jabor (Foto: Reprodução / Rede Globo)
Arnaldo Jabor (Foto: Reprodução / Rede Globo)

Arnaldo Jabor, cineasta, cronista e jornalista, morreu nesta madrugada, 15, aos 81 anos. De acordo com O Globo, ele estava internado desde 17 de dezembro no Hospital Sirio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral. Segundo a família, a causa da morte foram complicações do AVC.

Ex-mulher de Jabor e mãe de um dos filhos do cineasta, Suzana Villas Boas publicou uma mensagem sobre o falecimento nas redes sociais. “Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro,” escreveu. Além da ex-esposa, Jabor deixa três filhos, João Pedro, Carolina e Juliana.

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Jabor teve uma longa trajetória no jornalismo e no cinema. Em mais de 50 anos de carreira, trabalhou em jornais, televisão e rádio onde falava sobre política ou contava histórias da juventude.

Também foi um importante cineasta do movimento Cinema Novo, onde inaugurou a linha do “cinema verdade” de Jean Rouch. O primeiro filme A opinião pública(1967) marcou a história dos documentários brasileiros e com Toda nudez será castigada (1973) Jabor conquistou Urso de Prata no Festival de Berlime venceu o Festival de Cinema de Gramado.

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Diretor também foi indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannescom Pindorama (1970) e Eu sei que vou te amar (1986). Entre os últimos projetos está A suprema felicidade (2010), feito após 23 anos sem filmar. Filme é baseado nas crônicas de Jabor sobre o Rio nos anos 1950.