Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Sandman dos quadrinhos da DC Comics e Neil Gaiman às telas

Antes de ter a visão de Neil Gaiman, Sandman ganhou outras duas versões nos quadrinhos da DC Comics

Redação Publicado em 05/08/2022, às 13h04

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Sandman (Foto: Reprodução/ DC Comics-Vertigo) e Tom Sturridge como Sonho (Foto: Divulgação/Netflix)
Sandman (Foto: Reprodução/ DC Comics-Vertigo) e Tom Sturridge como Sonho (Foto: Divulgação/Netflix)

Sandman finalmente chegou ao catálogo da Netflix nesta sexta, 5. A produção foi baseada nos quadrinhos de Neil Gaiman, responsável por percorrer um longo caminho para a criação das HQs que foram vitais para uma inovação da indústria - ao lado de Watchmen (1986), V de Vingança (1982) e Cavaleiro das Trevas (1986), todos da DC Comics.

Como foi a criação de Sandman por Neil Gaiman?

Na reta final dos anos 1980, editores e administradores da DC tinham uma preocupação em não deixar essa fonte criativa de histórias mais maduras secar. Então, eles se reuniram para propor estratégias de como manter um fluxo de novas ideias. Eles tiveram uma sugestão bastante comum no meio: renovar personagens secundários que caíram no esquecimento, mas nas mãos de escritores jovens e promissores.

+++LEIA MAIS: Neil Gaiman: 'Brasil foi o primeiro país a descobrir Sandman'

Um dos escolhidos foi ninguém mais ninguém menos que Neil Gaiman, quem escolheu renovar Sandman. Originalmente, em 1939, o personagem era Wesley Dodds, bilionário que combatia o crime com um terno, máscara de gás e uma pistola tranquilizante que colocava os inimigos para dormir.

Nos anos 1970, Wesley Dodds teve uma reformulação com roteiro de Joe Simon e ilustrações do lendário Jack Kirby. Essa segunda versão de Sandman navegava pelos sonhos das pessoas e combatia pesadelos. Porém, o herói não deu certo novamente, porque era genérico demais. Veja abaixo:

Sandman
Sandman de Simon e Kirby (foto: DC Comics)

+++LEIA MAIS: Sandman: Showrunner explica por que Tom Ellis não será Lúcifer

Essas tentativas de reformulação fracassadas motivaram Neil Gaiman a dar uma outra visão para o personagem. Então, o autor sempre pedia para Karen Berger, editora da DC Comics e criadora do selo adulto Vertigo, renovar Sandman.

Em 1987, Gaiman conseguiu o que queria, mas Berger pediu apenas para o autor manter o nome Sandman. Ou seja, o escritor podia todo o restante da mitologia do personagem de acordo com a própria visão e autoria. Assim foi criado Morpheus, o Sonho, de pele branca, roupas simples e escuras, cabelos bagunçados e tom monótono.

+++LEIA MAIS: Sandman: Netflix divulga trailer assustador e data de estreia

Morpheus é um ser imortal, personificação e guardião dos sonhos, além de ser conhecido por fazer parte de um grupo chamado Perpétuos, formado pelos sete irmãos, que representam aspectos comuns a todos os seres vivos: Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio.

Vale destacar como os perpétuos não são deuses, heróis ou vilões, mas sim entidades além da divindade. Graça a existência deles, é possível mantém coeso o universo físico e toda a vida. Os irmãos também não possuem nenhum tipo de vontade de fazer o bem ou o mal, apenas cumprir seus objetivos.

+++LEIA MAIS: Sandman: Elenco de Harry Potter, imagens e tudo que sabemos sobre série da Netflix [LISTA]

Qual a trama de Sandman?

Tanto nos quadrinhos como na série da Netflix, Morpheus é capturado por ocultistas que queriam aprisionar a Morte. Então, o personagem permaneceu aprisionado numa redoma de vidro por aproximadamente setenta anos antes de conseguir se libertar.

Por conta da ausência dele no mundo, os humanos são afetados por sonhos intranquilos, duas guerras mundiais e uma guerra fria. Após escapar, ele deve recuperar seus objetos de poder: a algibeira de areia dos sonhos, elmo e o rubi dos sonhos.

+++LEIA MAIS: Sandman: Qual o melhor episódio da série da Netflix? Neil Gaiman responde