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14 hinos para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQ+ [LISTA]

Para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+, listamos músicas provocativas e transformadoras sobre ser quem se é

Emanuela Lemes (sob supervisão de Eduardo do Valle) Publicado em 28/06/2022, às 18h20

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Bandeira gay na Parada do Orgulho em Barcelona, Espanha, em 2015 (Foto: Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)
Bandeira gay na Parada do Orgulho em Barcelona, Espanha, em 2015 (Foto: Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)

O dia 28 de julho foi escolhido para comemorar-se o Dia Internacional do OrgulhoLGBTQIAP+. A data marca as diferentes formas de ser quem se é, pela diversidade, pelo orgulho, e especialmente por todas as formas de amor. 

O que surgiu de um ato de resistência à repressão policial em 1969, ocorrido em Nova York, no bairro Greenwich Village, nos dias atuais, é o dia para reconhecer qualquer pessoa que se identificam em qualquer sigla da comunidade, do "L" ao "+". Pensando nesse tema, a Rolling Stone Brasil separou 14 hinos memoráveis para o orgulho LGBTQ+ dos anos 1970 aos dias atuais:

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Elton John - 'Elton's Song'  (1981)

Uma canção única, mas esquecida, de The Fox (1981), quando Elton ainda estava na parte mais sombria e confusa da carreira. É uma balada silenciosa no piano sobre como é crescer gay, entre momentos melancólicos e afetuosos. 


Gloria Gaynor - 'I Am What I Am' (1984)

Gloria Gaynor foi um ícone da comunidade desde os anos 1970, e mesmo que suas canções não tratem explicitamente sobre a temática LGBTQ+, trazer letras sobre autoconfiança e amor próprio com certeza conquistaram a época. "I Am What I Am" fala exatamente sobre o orgulho de ser quem se é, o que foi o suficiente para deixa-la nas paradas por muito tempo.

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Queen - 'I Want to Break Free' (1984)

Apesar da maioria dos fãs do Queen terem sido ingênuos sobre o quanto o vocalista Freddie Mercury era abertamente gay e subversivo — mesmo sendo descarado e presunçoso quando subia ao palco — ele nunca tentou esconder o fato. A composição de John Deacon foi feita para todos que desejam se livrar de uma dificuldade, mas o clipe deixa claro que o maior desafio, é se libertar daquilo que não se é. 


Cyndi Lauper - 'True Colors' (1986)

Desde o início da carreira, Cyndi Lauper sempre mostrou-se a favor da representatividade, ainda na década de 1980, quando ainda não era comum artistas se posicionarem a favor destas questões, e 'True Colors' é prova disso. Com o sucesso da canção, a cantora batizou sua organinação sem fins lucrativos de True Colors Fund, dedicada a tirar jovens LGBTQ+ das ruas.

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Cazuza - 'Quarta-Feira'  (1987)

Em meio à visão ordinária e o pós Ditadura Militar que rodeava a época, Cazuza confrontava valores conservadores, dando espaço a relatos ousados e sinceros sobre o amor entre 'cachorros e bichas'. 'Quarta-Feira' é um grito sobre a rotina e os devaneios de uma parcela da comunidade que precisava se privar.


Lulu Santos - 'Toda Forma de Amor'  (1988)

"Toda Forma de Amor" ressoa até hoje como ode aos muitos tipos de amor, e a sobrevivência de Lulu Santos em viver um período de repressão e alusões um tanto folclóricas sobre o amor livre, criando uma defesa animada e dançante sobre a relação entre dois homens.

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Erasure - 'A Little Respect'  (1988)

Grande parte da discografia de Erasure não incorpora precisamente o orgulho gay comemorativo, mas a realidade gay romântica. O que nos faz considerar o single notavelmente revolucionário, já que Andy Bell e Vince Clarke emplacaram 'A Little Respect' em um ano nada amigável para a comunidade.


Madonna - 'Express Yourself'  (1989)

“Express Yourself” se tornou um hino não só para a comunidade LGBTQ+, mas para qualquer tipo de grupo que esteja em alguma posição de vulnerabilidade dentro da nossa sociedade. Um hit de Madonna sobre empoderamento e como não precisamos de pessoas que nos julgam.

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Legião Urbana - 'Meninos e Meninas' (1990)

Renato Russo sempre falou sobre amor em suas canções, e após falar publicamente sobre sua sexualidade, fica evidente o desejo do vocalista do Legião Urbana em mostrar que não há contradição entre ser católico e ser diferente do padrão imposto. 


George Michael - "Freedom! '90" (1990)

Demoraria mais oito anos até que George Michael falasse abertamente sobre sua sexualidade, mas o talentoso, comovente e carismático ex-líder do Wham! é há muito tempo um símbolo sexual quente e criador de tendências para gays e outros indivíduos LGBTQ+ em todo o mundo, por sempre estar ligado à temas de libertação.

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Lady Gaga- 'Born This Way'  (2011)

“Born This Way” foi criada para ser uma das aliadas mais fortes e poderosas da comunidade LGBTQ+ e cumpriu seu propósito muito bem. A mensagem de amor próprio e auto-aceitação de Lady Gaga é para todos, como diz a letra: "não importa se é gay, hétero ou bi/lésbica, vivendo uma vida trans/estou no caminho certo, baby/ eu nasci para sobreviver!"


Pabllo Vittar - 'Indestrutível' (2017)

Com o microfone tomado por direito, Pabllo Vittar dilacera a realidade vivida pela comunidade LGBTQ+ e traz um grito de apoio para aqueles que tem a maior taxa de violência e assédio no mundo. Entre as dores e delícias de ser, 'Indestrutível' mostra como a liberdade pode ser uma prisão e, ao mesmo tempo, uma jornada sinousa.

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Majur ft. Iran - 'Náufrago' (2019)

Umas das primeiras canções lançadas por Majur, 'Náufrago' reúne diversos talentos brasileiros como o rapper alagoano e o ator Ícaro Silva para falar sobre um amor tímido, despretensioso, mas que arde em brasa quente - típica relação entre pessoas assumidas e não-assumidas abertamente sobre sua sexualidade.


Gloria Groove ft. Monna Brutal - 'Magenta Ca$h'  (2019)

'Magenta Ca$h' é o retrato da liberdade artística de diálogo e debate sobre assuntos relevantes na comunidade LGBTQ+, e nesta canção, Gloria Groove fala sobre o oportunismo de pessoas se apropriando da causa apenas para lucrarem, o que é chamado de pink money - por isso a referência de “magenta cash".

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