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Disney tentou contratar Dr. Dre após sucesso do disco 2001, diz advogado

Disney se interessou por Dr. Dre, mas palavrões e maconha na capa do disco de 2001 destoavam da empresa

Redação Publicado em 12/07/2022, às 16h00

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Dr. Dre (Foto: Kevin C. Cox / Equipe)
Dr. Dre (Foto: Kevin C. Cox / Equipe)

A Disney tentou contratar Dr. Dre após sucesso do disco 2001, lançado em 1999, segundo com Peter Paterno, advogado do ícone do rap. Durante a última edição do podcast Connection Is Magic, Paterno, quem também representou Pharrell Williams, Metallica e Guns N' Roses – relembrou o período após o álbum The Chronic (1992).

"O primeiro álbum em que eu realmente me envolvi foi 2001," afirmou o advogado ao apresentador, Samson Shulman. "Então eu trabalhava com Dre, e [The Chronic] saiu e explodiu… era o número um nas paradas.”

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Paterno também atuou como presidente da Hollywood Records, da Disney, na época: "Tínhamos essas reuniões musicais toda semana com Michael Eisner na Disney, e Michael veio e viu o disco em primeiro lugar e disse: 'Achei que você tinha um relacionamento com esse cara?'"

"Eu disse: 'Eu tenho.' Ele respondeu: 'Por que não temos esse disco?' Eu falei: 'Bem, Michael, deixe-me ler algumas das letras... 'Filho da p***, filho da p***.' E sabe o que é isso na capa? Isso é uma folha de maconha,'" relembrou Peter Paterno.

O acordo seria de US$ 4 milhões. Ele disse: 'Nós não podemos fazer isso!' Eu digo: 'É por isso que ele não está na gravadora.'

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2001 foi lançado pelos selos Interscope e Aftermath, a própria gravadora de Dr. Dre. "Para ser justo, Jimmy [Iovine, co-fundador da Insterscope] teria provavelmente conseguido de qualquer maneira porque ele era mais esperto do que eu. Mas eu nem tentei. Quer dizer, para ser realmente honesto, tive problemas suficientes com hip hop na Disney," finalizou o advogado.


Rapper e produtor Dr. Dre acha que as redes sociais estragaram a 'mística' dos artistas

Não é uma novidade que o Dr. Dre não é tão ativo nas redes sociais. Em uma entrevista para a GQ britânica, o rapper falou sobre o assunto e explicou que as mídias sociais "destruíram" a mística do artista ao oferecer aos fãs muito acesso à vida deles, segundo a NME.

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Segundo o artista, ele "não precisa que ninguém saiba onde estou a cada minuto ou o que estou fazendo. Ou o que estou prestes a fazer... Há uma certa mística que vem junto com a música que é divertida de esperar para ver o que estava prestes a acontecer". 

Ao longo da entrevista, o jornalista Iovine e Dre ampliaram o assunto sobre como as mídias sociais teriam impactado os grandes músicos do passado. O repórter perguntou "Se Michael Jackson tivesse Instagram, ele teria um fim mais saudável?", e Dre respondeu: "Quem sabe".

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Assista à entrevista completa abaixo: