Harry Styles revela como One Direction e especulações sobre sexualidade influenciaram 3º disco

Harry Styles revelou como transformou a época na One Direction e as especulações sobre a própria sexualidade em músicas para o terceiro disco solo, Harry’s House (2022), que será lançado em 20 de maio. Em entrevista à revista Better Homes & Gardens (via Billboard), cantor britânico explicou como aprendeu a lidar com as fofocas sobre a vida pessoal ao longo da carreira.

Styles afirmou que o terceiro disco é “de longe, o mais íntimo até agora” e que foi inspirado nas reflexões que ele teve sobre a vida durante a pandemia. “Durante o lockdown, comecei a processar muitas coisas que aconteceram quando eu estava na banda,” revelou.

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“Durante muito tempo, parecia que a única coisa que eu tinha controle era minha vida sexual,” explicou. “Eu me sentia tão envergonhado com isso, mais envergonhado com a ideia das pessoas sabiam que eu estava fazendo sexo do que com quem [eu estava fazendo sexo]. Naquela época, ainda havia mais fofoca. Trabalhar com quem podia confiar era estressante. Mas, acho que cheguei a um lugar onde pensava: ‘Por que me envergonho? Sou um homem de 26 anos que é solteiro; tipo, sim, eu faço sexo’.”

Aos poucos, a fixação da mídia com a vida sexual de Styles se transformou em questionamentos sobre a sexualidade do cantor. Principalmente, na época da One Direction, quando haviam diversas teorias sobre um possível relacionamento entre ele e o colega de banda, Louis Tomlinson. Além disso, os figurinos considerados “femininos,” unhas pintadas e bandeiras LGBTQ+ presentes nos shows de Styles também aumentaram a curiosidade da mídia sobre a orientação sexual do astro.

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“Sou muito aberto com meus amigos, mas essa é minha experiência pessoal; é minha,” disse sobre sexualidade. “O ponto principal de para onde devemos ir – o qual é aceitar a todos e sermos mais abertos – é que isso não importa, é sobre não ter que rotular tudo, não ter que especificar em quais caixas você está se colocando.”

Styles finalizou: “Finalmente não sinto que minha vida irá acabar se esse disco não for um sucesso de vendas. Só quero fazer as coisas certas, o que é divertido, em termos de processo criativo e que eu possa me orgulhar por um longo tempo, que meus amigos, minha família e meus filhos possam se orgulhar disso um dia.”

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