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O disco "mais honesto" do Green Day, segundo Billie Joe Armstrong

Após o estrondoso sucesso de 'Dookie', disco de 1994, a banda de Billie Joe Armstrong se viu pressionada a mostrar ao público que sabiam fazer música

Redação Publicado em 20/08/2023, às 13h30

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Billie Joe Armstrong, do Green Day (Foto: Getty Images)
Billie Joe Armstrong, do Green Day (Foto: Getty Images)

Em meio a diversas crises de identidade, Billie Joe Armstrong se viu preso entre a cruz e a espada após o estrondoso sucesso de Dookie (1994), terceiro disco do Green Day. Afastados de suas raízes punk rock, foi neste cenário que a banda produziu seu álbum "mais honesto", segundo o vocalista.

Alimentada por anfetaminas e café, a banda buscou criar um som mais sombrio e agressivo para sua sequência. Em 2018, Billie Joe conversou com a Kerrang sobre o processo de produzir Insomniac (1995) [resgatado pela Far Out Magazine].

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Acho que eu estava simplesmente perdido. Não conseguia encontrar forças para me convencer de que o que eu estava fazendo era bom. [...] Parecia que aquilo estava deixando muita gente com raiva."

O vocalista do Green Day confessa que, na época, sentiu 'uma urgência real' em cortar os comentários negativos sobre a banda pela raiz e apenas 'continuar fazendo música', garantindo que o público soubesse que não eram um sucesso passageiro.

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Insomniac foi lançado em 1995, apresentando uma inesperada guinada sonora do melódico pop punk de Dookie para algo mais pesado e sombrio. Com produção de Rob Cavallo e a própria banda, o disco vendeu 9 milhões de cópias pelo mundo (4 milhões só nos Estados Unidos), com hits como "Geek Stink Breath", "Brain Stew" e "Walking Contradiction".

Apesar disso, marcou o início da crise de identidade em que a banda passaria toda a segunda metade dos anos 90, e minguou suas vendas. Isso até eles se reinventarem e retornarem ao topo com American Idiot (2004), com o hit de sucesso “Wake Me Up When September Ends”.