De acordo com guitarrista, banda sequer pensa em retorno de seu cantor clássico: “estamos muito felizes onde estamos hoje”
O Skid Row seguiu após a saída do vocalista Sebastian Bach, em 1996. Apesar de três anos rompida, a banda foi retomada com Johnny Solinger, falecido em 2020, na função de Bach. Em 2015 ele abandonou o posto, que passou por Tony Harnell e ZP Theart até chegar às mãos de Erik Grönwall, com quem o grupo registrou seu primeiro álbum em 16 anos, The Gang’s All Here.
Ainda assim, muitos perguntam se há uma chance de reunião com Sebastian. Em recente entrevista ao We Go to 11, transcrita pelo Blabbermouth, o guitarrista Dave “Snake” Sabo foi novamente convidado a refletir se a possibilidade existe. A resposta, claro, foi negativa, mas serviu para apresentar novamente a perspectiva de quem ficou na formação - Sabo, o também guitarrista Scotti Hill e o baixista Rachel Bolan, apoiados por Grönwall e por Rob Hammersmith, baterista desde 2010.
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“[A volta de Sebastian Bach] Não faz parte de nenhum processo de nosso pensamento. Esse é o Skid Row. Essa conversa tem 23 anos [desde a volta sem Bach]. Não tenho nenhum desejo. Não estou interessado, nenhum de nós está. Tudo se resume à felicidade - e estamos muito felizes onde estamos e como a banda soa e se sente hoje. Amo tocar nossa música e adoro tocar com os caras com quem estamos tocando agora. Não quero mudar isso. Estou em um ótimo lugar pessoalmente e acho que estamos todos em um ótimo lugar como um coletivo.”
Em 2016, a volta de Sebastian Bach chegou a ser considerada. Em entrevista à Vanyaland (via IgorMiranda), no ano em questão, o próprio cantor disse que o assunto estava em andamento, mas as tratativas foram interrompidas.
“Nos últimos dias, quando disse ‘os empresários estão conversando’, agora tenho que corrigir para ‘os empresários estavam conversando’ [risos]. Desculpe! Não sei, mas tomou outra direção, infelizmente. Adoraria fazer isto, mas se não acontecer, tenho outras coisas no meu horizonte.”
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Três anos depois, Bach colocou a boca no trombone ao declarar à Rolling Stone EUA que seus ex-colegas queriam explorá-lo, por isso as conversas não foram adiante.
“Seria necessário que os caras entendessem que eu tenho um empresário para a vida. O nome dele é Rick Salles e estou com ele desde 2006. Eles não querem negociar com um cara desses. Eles querem um vocalista que não tenha empresário para dar US$ 700 a US$ 800 por semana. Tenho uma equipe trabalhando comigo e não aceito ser sacaneado. Eu não tinha isso aos 19 anos de idade.”
Dave Sabo e Rachel Bolan foram procurados pela reportagem à época e negaram que tenham ficado próximos de uma reunião, já que deu errado antes mesmo da primeira ligação telefônica, e disseram que cada integrante recebe igualmente. O baixista disse:
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“Eu não diria que ficamos próximos de uma reunião. Nós gostamos da ideia. Snake e eu começamos a falar com agentes e promotores de shows sobre dinheiro, mas rapidamente relembramos, durante essas conversas, por que o demitimos em primeiro lugar. Nada pode pagar sua felicidade e sua paz de espírito.”
Hoje, o Skid Row promove seu novo álbum, The Gang’s All Here, que chegou a público em outubro pela gravadora earMUSIC. O trabalho chegou à 5ª e 14ª posições das paradas respectivamente da Suíça e Estados Unidos.
O grupo fará duas apresentações no Brasil em abril deste ano. No dia 28, eles tocam ao lado do The Winery Dogs em Curitiba. Um dia depois, será a vez do festival Summer Breeze, em São Paulo junto de Blind Guardian, Stone Temple Pilots e outras atrações.
