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Brad Pitt relembra do período de alcoolismo: "Foi um desserviço para mim mesmo"

A conversa entre os astros foi publicada pelo site Interview

Redação Publicado em 03/12/2019, às 09h45

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Anthony Hopkins e Brad Pitt (Foto: Richard Shotwell/Invision/AP e Vianney Le Caer / Invision / AP)
Anthony Hopkins e Brad Pitt (Foto: Richard Shotwell/Invision/AP e Vianney Le Caer / Invision / AP)

O site da Interview publicou na última segunda, 2, uma conversa entre dois ícones de diferentes gerações do cinema: Anthony Hopkins e Brad Pitt. Durante o bate-papo os atores falaram, no meio de vários assuntos, sobre a importância de chorar e batalha contra o alcoolismo.

Em um certo momento, o clima ficou um tanto quanto pessoal, após Pitt revelar que não tem o costume de chorar muito. "Eu sou famoso por ser um não-chorão", falou.

E acrescentou: "Eu não chorava há algo como 20 anos, e agora, nesse estágio avançado [o astro tem 55 anos], me vejo muito mais emocionado com as coisas — meus filhos, meus amigos, as notícias. Simplesmente tocado. Acho que isso é um bom sinal. Não sei aonde isso vai parar, mas acho que é um bom sinal."

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Hopkins, por outro lado, contou que chora muito, e por qualquer coisa, "porque tudo me comove. [...] Você descobre, quando fica mais velho, que quer apenas chorar. Não é nem sobre tristeza. É sobre a glória da vida."

Os dois atores abordaram também a questão do alcoolismo, batalha enfrentada por ambos, e os erros que vêm como consequência desse vício. Mas muito além desses erros, eles focam a conversa naquilo que consideram ainda mais importante: tudo que pode vir após o reparo.

"Eu apenas vi isso como um desserviço para mim mesmo, como uma fuga", diz Pitt sobre o vício. Hopkins, revelou que está há 45 anos sem álcool. 

Pitt comentou: "Acho que vivemos em um momento no qual todo mundo é extremamente julgador e rápido para tratar os outros como descartáveis. Nós sempre demos muito importância para os erros."

Então finalizou essa linha de raciocínio com um tipo de proposta. "Mas é o passo seguinte, o que você faz depois de errar, que realmente define a pessoa. Todos nós vamos cometer erros. Mas e em seguida? Como uma cultura, não ficamos para ver o que a pessoa faz depois. E é essa parte que eu acho muito mais revigorante e interessante."

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