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Aumenta participação de mulheres no mercado fonográfico; renda continua desigual, diz pesquisa

Mulheres recebem apenas 10% dos direitos autorais distribuídos, aponta estudo da UBC

Fernanda Decaris (@ferdecaris)

por Fernanda Decaris (@ferdecaris)

fernanda.decaris@rollingstone.com.br

Publicado em 08/03/2023, às 11h47 - Atualizado às 21h14

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Foto: Pexels
Foto: Pexels

Apesar do aumento da participação de mulheres no mercado fonográfico o rendimento se mantém desigual. Segundo a pesquisa realizada pela UBC (União Brasileira de Compositores) o total distribuído para as mulheres no ano de 2022 cresceu muito pouco em relação ao ano de 2021, se comparado ao valor dos homens. Mulheres recebem apenas 10% dos direitos autorais distribuídos.

No último ano, uma quantidade expressiva de obras e fonogramas com participação feminina foi cadastrada. Dentro desse total, entre 2021 e 2022, o crescimento com maior destaque foi o de cadastro de fonogramas com mulheres como produtoras fonográficas, chegando a aumentar 17%.

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Realizado anualmente, o relatório traça um mapeamento do papel e, fundamentalmente, da representatividade feminina na música brasileira. A pesquisa está disponível no site da UBC.

Principal fonte de rendimento para mulheres no mercado fonográfico

Com o retorno massivo dos festivais, tendo em alguns desses a presença massiva de mulheres no line-up, a categoria de shows foi uma das maiores fontes de distribuição de direitos autorais para as mulheres, representando 15%.

Enquanto rádios representam 16% deste montante e as tvs aberta e fechada 8% e 6%, respectivamente.