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Kirk Hammett relembra como compôs clássico do Metallica no banheiro

O guitarrista criou os riffs de "Creeping Death" quando tinha entre 16 e 17 anos

Redação Publicado em 01/11/2019, às 16h06

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Kirk Hammett (Foto:Amy Harris/Invision/AP)
Kirk Hammett (Foto:Amy Harris/Invision/AP)

O guitarrista do MetallicaKirk Hammett, relembrou como escreveu os riffs de "Creeping Death", que integra o disco Ride The Lightning, lançado em 1984, durante uma entrevista à Rolling Stone Estados Unidos.

O riff em questão está no momento do verso "die, by my hand". E, na verdade, foi usado por Hammett na banda Exodus antes dele entrar para o Metallica. O grupo tinha uma música chamada "Die by His Hand", que foi tocada ao vivo, mas nunca lançada em um disco.

"Eu era um garoto da cidade que se mudou para os subúrbios. O choque cultural me levou a ser ainda mais introvertido, então foi bom eu ter uma guitarra. Descobri que tocar era uma ótima maneira de me acalmar e relaxar. Eu literalmente sentei no meu quarto por três ou quatro horas, apenas tocando minha guitarra e dizendo: 'Foda-se aquelas crianças suburbanas'. Eu realmente não quis dizer isso, mas fiquei com raiva por causa do novo ambiente", contou Hammett

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Ele continuou: "Escrevi o riff para 'Creeping Death' quando eu tinha 16 ou 17 anos. Lembro de tocar isso no meu banheiro e dizer: 'Isso é diferente de muitas das coisas que eu tenho escutado. Uau'."

"Você pode compartilhar sua música com o mundo, mas, no fundo, você sabe que é realmente apenas a sua. Entendo muito essa noção porque ainda sou um introvertido. Outro dia, tocamos 'Creeping Death' e as pessoas estavam cantando: 'Die! Die! Die!' e eu senti tipo: 'Po***, eu ainda estou no meu quarto!'", finalizou. 

E, ainda, Kirk Hammett falou sobre o poder de fazer música: "A música tem o poder de fazer as pessoas sentirem o que você quer que elas sintam. A música pode ser manipuladora, enriquecedora e opressiva. É incrível. Você tem todos esses poderes sob a música, essa gama completa de emoções. É bom que as pessoas o usem pelas melhores razões, mas houve momentos em que a música não foi usada pelas melhores razões. É ótimo que a tendência seja fazer bem com ela."