Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Morre o cineasta português Manoel de Oliveira aos 106 anos

Ainda ativo, o diretor sofreu uma parada cardíaca

Redação Publicado em 02/04/2015, às 11h31 - Atualizado às 13h03

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Manoel de Oliveira - AP
Manoel de Oliveira - AP

Morreu nesta quinta-feira, 2, o diretor português Manoel de Oliveira, aos 106 anos, após sofrer uma parada cardíaca. A informação é da agência France Presse, confirmada pela produtora dos mais recentes filmes do cineasta.

Jennifer Lawrence e Steven Spielberg adaptarão livro de fotógrafa de guerra para o cinema.

Com uma imensurável contribuição ao cinema de Portugal, Manoel de Oliveira dirigiu 62 filmes, entre longas e curtas-metragens. Oliveira é tratado por muitos como o mais longevo diretor do mundo, justificando o título com uma carreira que durou 84 anos e tem 47 prêmios no currículo.

Tarantino, Hitchcock, Kubrick e Spielberg se enfrentam em batalha de rap.

A estreia dele, no entanto, não foi como diretor, mas como ator, no longa Fátima Milagrosa, de 1923. Manoel de Oliveira apareceria em outras dez produções como ator, incluindo A Canção de Lisboa, de 1933, primeiro filme falado do cinema português. Apesar de se destacar como diretor, Oliveira também atuou como roteirista, produtor e editor.

Derrotado no Oscar, documentário sobre Sebastião Salgado leva o prêmio César.

O primeiro trabalho dele atrás das câmeras foi como diretor do documentário Douro, Faina Fluvial, lançado em 1931, ainda em preto e branco. Depois dessa experiência, o fluxo de trabalho do cineasta se manteve constante, alcançando uma média de um filme por ano até ele comemorar o 80º aniversário.

No Salão do Livro de Paris, quadrinistas refletem sobre a importância do evento para o mercado brasileiro.

Dono de uma obra universal, Manoel de Oliveira tem no currículo um Leão de Ouro de Veneza, por O Sapato de Cetim, e o prêmio do Júri de Cannes de 1999, pelo longa A Carta. O diretor deixa a mulher, Maria Isabel Brandão de Meneses de Almeida Carvalhais, quatro filho, netos e bisnetos, incluindo o ator Ricardo Trêpa, de quem o cineasta era avô. Os últimos trabalhos de Manoel de Oliveira foram O Velho do Restelo e Chafariz da Virtude, de 2014.