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Pearl Jam relembra nove pessoas mortas em show de 2000 da banda: ‘Nada mais foi igual’

Oito jovens entre 17 e 26 anos foram pisoteados pela multidão durante o festival Roskilde

Redação Publicado em 01/07/2020, às 12h55

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Eddie Vedder (Foto: Amy Harris / Invision / AP)
Eddie Vedder (Foto: Amy Harris / Invision / AP)

Na última terça, 30, o Pearl Jam prestou um tributo emocionante às nove pessoas mortas durante o show da banda no festival dinamarquês Roskilde no dia 30 de junho de 2000 - há exatos 20 anos. A notícia foi dada pelo portal NME.

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No evento, oito jovens entre 17 e 26 anos morreram pisoteados pela multidão quando o Pearl Jam subiu ao palco. Um nono homem morreu cinco dias depois no hospital.

Em nome dos membros da banda, o guitarrista Stone Gossard relembrou o incidente e disse que aquele “parecia mais um dia normal de festival”. No entanto, o que se desenrolou foi “um momento inesperado… que mudou a vida de todos os envolvidos para sempre.”

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“Nada mais foi igual desde então”, escreveu ele na nota. “Os nove jovens que foram pisoteados. A vida de seus familiares e entes queridos que imaginavam suas mortes repetidamente e a realidade de nunca mais vê-los. Todas as pessoas no festival que testemunharam o que estava acontecendo e tentaram ajudar (...) E aqueles que, como a nossa banda, nunca perceberam o que estava acontecendo, até que fosse tarde demais.”

Ainda, Gossard comenta que o “entendimento da perda sentida pelos pais desses meninos” foi “exponencialmente ampliado” desde que os membros do Pearl Jam tiveram filhos e conheceram a paternidade.

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“Todo mundo falhou em fazer o que era necessário nas horas anteriores e nos dias seguintes à tragédia. O festival, a mídia, inclusive nós”, continua. “Recuamos e ficamos bravos depois de muitos relatos sugerirem que o PJ era responsável. Nossas palavras não ajudaram nesse ponto. Nos escondemos e esperávamos que a culpa não fosse nossa. Desde então, tentamos mostrar nosso melhor.”

A nota se encerra dizendo que o Pearl Jam vive “para sempre na sombra da dor e da perda” sentida pelos familiares das nove vítimas: “Nós aceitamos essa sombra e somos eternamente gratos por compartilhar esse vazio sagrado. O vazio criado pela ausência daqueles nove jovens…”

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