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Coreia do Norte proíbe demostrações de felicidade durante 11 dias; entenda

Para marcar o aniversário da morte do ex-ditador Kim Jong-il, Kim Jong-un proibiu os cidadãos da Coreia do Norte de darem risadas

Redação Publicado em 20/12/2021, às 15h20

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Kim Jong-un (Foto: Getty images)
Kim Jong-un (Foto: Getty images)

O governo da Coreia do Norte proibiu, durante 11 dias, que os cidadãos demonstrem sinais de felicidade, como dar risadas. Conforme explicou o site G1, a medida marca as homenagens pelo 10º aniversário de morte de Kim Jong-il, pai do atual ditador Kim Jong-un.

Entre as restrições estabelecidas pelo ditador durante o período de luto, estão a proibição de dar risadas ou de consumir bebidas alcoólicas. A morte de Kim Jong-il completou dez anos na sexta, 17 de dezembro — e, neste dia, os norte-coranos foram proibidos, inclusive, de fazer compras.

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No mesmo dia, foi realizada uma cerimônia em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. O ditador Kim Jong-un compareceu no evento, que contou com diversas imagens do falecido ditador.

Conforme lembrou o G1, o ex-ditador Kim Jong-il morreu em 17 de dezembro de 2011 aos 69 anos devido a um ataque cardíaco. Ele governou o país por 17 anos e, em seguida, Kim Jong-un assumiu o poder com apenas 28 anos.

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Coreia do Norte e Round 6

Como parte do governo autoritário, Kim Jong-un estabelece diversas restrições relacionadas ao uso de internet e produtos de fora do país. Por isso, os cidadãos da Coreia do Norte são proibidos de consumir conteúdo, principalmente cultural, da Coreia do Sul.

Sucesso mundial, a série sul-coreana Round 6 entra na lista de proibições do governo de Kim Jong-un. Em novembro, segundo o site Radio Free Asia, um homem foi condenado à morte na Coreia do Norte por levar o seriado para o país asiático.

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De acordo com o veículo, as autoridades locais chegaram até o homem, que não teve nome revelado, após interrogar sete estudantes flagrados assistindo à série Round 6. O indivíduo que entrou no país com pen drive da série foi condenado à execução enquanto o estudante que comprou o conteúdo foi condenado à prisão perpétua.