Atualmente em pausa na carreira de atriz, último crédito de Emma Watson foi em Adoráveis Mulheres, de 2019
Redação Publicado em 03/05/2023, às 10h56
Conhecida por interpretar Hermione Granger nos filmes de Harry Potter estrelados por Daniel Radcliffe, Emma Watson deu pausa na carreira após participar de Adoráveis Mulheres (2019), no qual viveu Meg March. Em 2022, trabalhou no curta Prada Paradoxe.
Agora, durante entrevista ao Financial Times, a artista explicou o motivo de realizar esse hiato na carreira após participar de um filme indicado ao Oscar. "Eu não estava muito feliz, se eu for sincera, acho que me senti um pouco presa," explicou.
"A coisa que achei realmente difícil foi precisar sair e vender algo no qual eu realmente não tinha muito controle," continuou Watson. "Ficar na frente de um filme e ter todo jornalista ser capaz de dizer: 'Como isso se alinha com sua visão?' Foi muito difícil ter que ser o rosto e a porta-voz de produções em que eu não pude estar envolvida no processo."
Eu era responsabilizada de uma forma que comecei a achar realmente frustrante, porque eu não tinha voz, não tinha opinião.
Então, isso começou a fazer muito mal para a saúde mental da atriz: "Comecei a perceber que só queria ficar na frente de coisas em que, se alguém me criticasse, eu pudesse dizer, de uma forma que não me fizesse odiar a mim mesma: 'Sim, eu estraguei tudo, foi minha decisão, deveria ter feito melhor."
Em uma opção diferente da atuação, Emma Watson pensa em agir por trás das câmeras, como em um cargo de roteirista ou diretora - algo que fez em Prada Paradoxe. "As pessoas sempre me disseram que eu deveria dirigir e produzir, mesmo quando eu estava em [Harry] Potter. Estava preocupada de que fosse algo apenas técnico, não criativo e que não pudesse trazer o que acho que é provavelmente minha habilidade," afirmou.
Ser diretora parecia inatingível. Eu não acho que tinha confiança nisso. Eu sei que parece estranho. Quer dizer, eu cresci em um set de filmagem. Mas estou feliz em sentar e esperar pela próxima coisa certa. Eu amo o que faço. É encontrar uma maneira de fazê-lo sem precisar me fragmentar em diferentes rostos e pessoas. E eu simplesmente não quero mais entrar no modo robô.
