Por que ninguém achava que “In the End”, do Linkin Park, viraria hit

Nem o mais otimista dos integrantes do Linkin Park acreditava que Hybrid Theory, álbum de estreia lançado em outubro de 2000, faria tanto sucesso. Estamos falando daquele que é o disco de rock mais vendido do século 21, que começou em 2001, mas os números registrados (32 milhões de cópias) dizem respeito justamente ao período em questão.

O grande hit desse trabalho é “In the End”, disponibilizada como quarto single do trabalho. A faixa atingiu o top 10 das paradas de mais de dez países, incluindo o segundo lugar nos Estados Unidos. Hoje, acumula 1,5 bilhão de visualizações em seu videoclipe no YouTube.

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Dentro da banda, praticamente ninguém achava que a canção se tornaria um sucesso. Não à toa, outras músicas foram liberadas como single antes dela — “One Step Closer”, “Papercut” e “Crawling”.

Em entrevista ao radialista Howard Stern (via site Igor Miranda), o cantor e multi-instrumentista Mike Shinoda refletiu sobre o assunto. Mesmo sendo um dos responsáveis pela composição, ele não via potencial na faixa. O único a ficar realmente empolgado foi o baterista Rob Bourdon.

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Não me pareceu algo grande ou um hit. Era muito jovem e não sabia como era uma música de sucesso. […] Rob disse algo tipo: ‘cara, essa é a música que estávamos esperando, é a melhor música que temos’.”

Shinoda também aproveitou a ocasião para negar que Chester Bennington, vocalista falecido em 2017, odiava “In the End”. O artista chegou a dizer isso em entrevistas, mas seu colega acredita que ele apenas tinha outras favoritas. “Chester não odiava ‘In the End’. Ele gostava da música e realmente gostava de músicas mais pesadas. Então diziam que ‘In the End’ ‘deveria ser um single’ e essa música não é a que ele teria escolhido para isso.”

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Linkin Park e a criação de “In the End”

Ainda durante a conversa com Howard Stern, Mike Shinoda relembrou como foi o processo de criação de “In the End”. O multi-instrumentista destacou ter criado o fraseado de piano, parte do rap, os acordes do refrão e os beats em apenas uma noite.

“Estava sentado num lugar para ensaios em Hollywood and Vine, em Los Angeles. Lá fora tinham viciados e prostitutas. Trancamos todas as portas porque não queríamos que ninguém entrasse.”

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