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OMS pede interrupção de doses de reforço da vacina contra Covid-19: ‘Precisamos de reversão’

A Organização Mundial da Saúde pede que pelo menos 10% da população de cada país seja vacinada antes de nações mais ricas aplicarem 3ª dose

Redação Publicado em 04/08/2021, às 15h03

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Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)
Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta, 4, a interrupção da vacinação da 3ª dose contra a covid-19 até setembro. Segundo o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, o objetivo é imunizar pelo menos 10% da população de todos os países antes das nações mais ricas iniciarem a aplicação de doses de reforço.

Conforme noticiado pelo G1, a desigualdade entre países ricos e pobres também é refletida na imunização. Enquanto algumas nações começaram a imunizar com terceiras doses, outras estão começando a receber as ampolas. O Haiti, por exemplo, recebeu as primeiras vacinas contra covid-19 apenas em 14 de julho.

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Dessa forma, a OMS pretende igualar, minimamente, a situação da pandemia nos países. "Entendo a preocupação de todos os governos em proteger seu povo da variante Delta. Mas não podemos aceitar países que já usaram a maior parte do fornecimento global de vacinas usando ainda mais," explicou Tedros Adhanom.

"Precisamos de uma reversão urgente: da maioria das vacinas que estão indo para países de alta renda, irem para países de baixa renda," concluiu o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde.

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Segundo o G1, até maio, os países ricos tinham administrado 50 doses para cada 100 pessoas — e o número dobrou desde a época. Quando se trata das nações mais pobres, contudo, foram administradas apenas 1,5 doses a cada 100 pessoas.

Países como Israel, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos já haviam anunciado planos para reforço de vacinas contra a covid-19, por exemplo. Com o pedido da OMS, a aplicação deve ser adiada até setembro.

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