Apesar de não resistir à porradaria na juventude, prefere ficar mais seguro agora
Redação Publicado em 03/02/2020, às 19h46
Duff McKagan conversou com a Spin esta semana. Relembrando a carreira, falou também da juventude e a vida punk-rock que tinha nos anos 1980, pouco antes de entrar para o Guns N’ Roses. Uma paixão quase infindável - mas com ressalvas, agora que passou dos 50 anos.
“[Como é ir a um show punk] quando já sou velho? Bom… Amedrontador. Queria entrar no pit. E aí vi aqueles caras muito novos e agressivos no mosh, e pensei: ‘Fod*-se, não vou entrar aí.’ Sou esperto o suficiente pra saber que ia me machucar. Mas ainda tenho o [impulso] de querer” explicou. Não sente, realmente, necessidade:
+++ LEIA MAIS: Projeto de Lei pode proibir alguns estilos musicais no Brasil - inclusive rock e funk
“Não preciso ser o que todo o resto do mundo considera como punk rock. O que eu aprendi do punk foi a sua ética e sua honestidade, sua energia. Às vezes, a energia é assustadora.”
Isso encantou McKagan: “Eu aprendi muito sobre verdade na música. Nunca entrei no ramo pela grana ou garotas. Você não toca em bandas de punk para conseguir nada disso, porque não tem isso lá. Era só sobre música e o puro furor de ver as bandas que amava.”
Duff McKagan em breve virá ao Brasil. O Guns N’ Roses é uma das atrações do Lollapalooza 2020, que acontece em São Paulo entre os dias 3 e 5 de abril.
+++ MELHORES DISCOS BRASILEIROS DE 2019 (PARTE 2), SEGUNDO A ROLLING STONE BRASIL
Morre o cineasta Toni Venturi aos 68 anos
Bono é atacado por colega após apoio a empresas israelenses: "perdi o respeito"
Estrada Aberta: Em novo disco Max B.O. celebra os caminhos percorridos
Kevin Spacey diz que o movimento #MeToo 'exagerou' na 'injustiça' em rara entrevista
Turnê de Bruno Mars pelo Brasil ganha mais sete apresentações; veja
New Kids On The Block lançam primeiro álbum em 11 anos