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Damien Chazelle comenta fracasso de Babilônia: 'não funcionou de jeito nenhum'

"Não terei um orçamento do tamanho de Babilônia tão cedo ou pelo menos não neste próximo" disse o cineasta durante participação em entrevista

Damien Chazelle (Foto: Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
Damien Chazelle (Foto: Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Dizem que em Hollywood, você vale o lucro do último filme que fez. Nesse caso, Damien Chazelle não está num bom momento da indústria. O último trabalho do cineasta, Babilônia (2022), não deu o lucro esperado. Feito com US$ 80 milhões antes dos custos de marketing, lançado pela Paramount Pictures estreou com desastrosos US$ 3,6 milhões antes de chegar a US$ 15,3 milhões no mercado interno. Com faturamento internacional, terminou em US$ 63,4 milhões em todo o mundo.

“Certamente, em termos financeiros, a Babilônia não funcionou”, disse o cineasta vencedor do Oscar a Ben Mankiewicz durante uma entrevista ao podcast, Talking Pictures. “Você tenta que isso não afete o que você está fazendo criativamente, mas, em algum nível, isso não pode deixar de afetar. Mas talvez esteja tudo bem? Eu tenho uma opinião muito confusa sobre isso. Quem sabe? Talvez eu não consiga fazer este. Eu não faço ideia. Teremos que esperar para ver.”

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Chazelle se tornou um cineasta celebrado após o lançamento de Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014), estrelado por JK Simmons e Miles Teller. O filme ganhou três Oscars, incluindo um para Simmons de melhor ator coadjuvante, um para Tom Cross pela edição do filme e um para Craig Mann, Ben Wilkins e Thomas Curley pela mixagem de som. Dois anos depois ele lançou La La Land, com Ryan Gosling e Emma Stone. O filme musical ganhou seis Oscars, incluindo um para Stone de melhor atriz e um para Chazelle de melhor diretor.

“Estou com a cabeça na areia”, continuou Chazelle a Mankiewicz quando questionado sobre seu status atual em Hollywood. “Tenho estado meio ocupado escrevendo. Terei uma ideia real de como isso mudou ou não quando terminar este roteiro e tentar realmente fazê-lo. Estou numa espécie de estado de espírito trepidante, mas não tenho ilusões. Não terei um orçamento do tamanho da Babilônia tão cedo ou pelo menos não neste próximo.”

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