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Ex-diretor da Saúde nega pedido de propina: 'Existem terceiros interessados'

Em nota à imprensa, Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, negou pedido de propina na compra de doses da AstraZeneca

Redação Publicado em 01/07/2021, às 17h26

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Dose de vacina AstraZeneca (Foto: Gareth Fuller - WPA Pool / Getty Images)
Dose de vacina AstraZeneca (Foto: Gareth Fuller - WPA Pool / Getty Images)

Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, negou acusações de que pediu propina para representante da empresa Davati Medical Supply na compra de vacinas da AstraZenaca contra a Covid-19.

Segundo o G1, em nota emitida à imprensa, Dias afirmou que se reuniu com Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati, e o ex-diretor-substituto de Logística Marcelo Blanco em um restaurante em fevereiro. O ex-diretor, contudo, disse não haver nenhum pedido de propina na reunião.

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"É importante frisar que ao contrário do que é alegado pelo Dominguetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação... NUNCA foi tratado a mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente", explicou a nota.

Ainda, Dias disse que oferta de 400 milhões de doses da AstraZeneca era "uma quantidade muito improvável de estar a disposição naquele momento": "Preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?", comentou.

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As denúncias contra Dias começaram na terça, 28, após Dominguetti afirmar à Folha que o ex-diretor da Saúde fez oferta de propina. Devido à entrevista, a CPI(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid convocou o representante da Davati para depor. 

Conforme publicado pelo G1, Roberto Dias também negou ter pressionado Luís Ricardo Miranda – irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), autor de denúncia relacionada à vacina indiana Covaxin.

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"A segunda questão é a hipotética pressão que eu teria exercido sobre o servidor Luís Ricardo Miranda. Acredito que ele tenha se equivocado ou, intencionalmente direcionado a minha pessoa. Mostrarei perante a Comissão Parlamentar de Inquérito toda a linha de conversa que tive com ele e todos saberão o que realmente aconteceu. O verdadeiro bastidor. O fato é que, manifestamente, existem terceiros interessados...", disse, sem identificar esses terceiros.


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