Antes de ordenar uma série de assassinatos, o líder de culto tentou uma carreira musical que não deu certo
Redação Publicado em 27/08/2019, às 08h32
Há 50 anos, seguidores do líder cultista Charles Manson assassinaram nove pessoas em Los Angeles, um dos crimes mais notórios da história dos Estados Unidos. Em 2019, Manson apareceu em dois grandes lançamentos do cinema e do streaming: o filme de Quentin Tarantino, Era uma vez em… Hollywood e a segunda temporada da exclusiva da Netflix Mindhunter.
Em ambas as produções o mesmo ator (Damon Herriman) interpretou o criminoso e, além disso, músicas originais criadas pelo líder da seita também marcaram presença nesses programas.
Antes de ordenar os assassinatos, Manson tentou uma carreira como cantor e compositor. Durante essa época, escreveu canções previsíveis de folk progressivo, som característico do final dos anos 1960 e bem esquecíveis.
Em Mindhunter, a faixa “Cease to Exist” toca duas vezes no quinto episódio da 2ª temporada: primeiro durante uma reunião dos agentes do FBI, enquanto se preparam para entrevistar o criminoso na prisão, e nos créditos finais do episódio.
Em Era uma Vez em… Hollywood, as seguidoras de Manson cantam alegremente a música “I’ll Never Say Never To Always”, escrita por ele, enquanto reviram uma lixeira em busca de comida.
O líder cultista teve uma relação muito próxima com o mundo da música. Durante um período, manteve até uma amizade próxima com Dennis Wilson, fundador e baterista dos Beach Boys, que abrigou Manson e seus seguidores na casa dele.
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