Religioso afirma homofobia no especial de Natal para Netflix
Redação Publicado em 02/09/2020, às 16h04
Alexandre Montecerrathe, líder do Ilê Asé Ofá de Prata, terreiro de umbanda, abriu um processo contra o Porta dos Fundos alegando danos morais. De acordo com O Globo, o pai de santo pediu uma indenização de R$ 1 bilhão e, também, a retirada de A Primeira Tentação de Cristo, especial de natal do portal para a Netflix
Montecerrathe achou ofensiva a maneira como o Porta dos Fundos retratou os gays na produção. Na história, Jesus (Gregório Duvivier) volta dos quarenta dias no deserto com um namorado vivido por Fábio Porchat.
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“A produção mencionada traz o homossexualismo como uma chacota! Isso porque, não é o simples fato de trazer um personagem de Jesus homossexual que ofende, mas sim a forma como aquele homossexual se comportou, o que foi, nitidamente, descomedida e abusiva”, disse o religioso para O Globo.
Este não é o primeiro problema judicial que o especial de Natal do Porta dos Fundos enfrenta. Anselmo Ferreira de Melo da Costa e a igreja Templo Planeta do Senhor também processaram. A instituição pedia R$ 1 bilhão por “desrespeito à fé”.
Patrícia Conceição, juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, porém, negou o pedido de Justiça gratuita do templo. Logo, a igreja preferiu retirar o processo - e precisou pagar R$ 82 mil de gastos tributários.
O pedido das igrejas (de São Paulo e Rio) que processaram o filme eram indenização e retirada do conteúdo do ar. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, negou. Afirmou que uma produção assim não devia ser capaz de abalar a fé.
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