O combate viral é desenvolvido em diversos países, e laboratórios começam a 'fechar cerco' contra doença
Redação Publicado em 16/07/2020, às 11h26
Uma vacina experimental contra coronavírus desenvolvida nos EUA pela empresa de biotecnia Moderna mostrou resultados positivos no primeiro teste em humanos, revelou o The New England Journal of Medicine na terça, 14, de acordo com o New York Times.
A vacina, embora não seja a única a ser desenvolvida no mundo, foi a primeira a ser testada em humanos. 45 pessoas participaram do primeiro teste (fase 2 do estudo). Eram adultos saudáveis, entre 18 e 55 anos. Receberam duas doses em 28 dias. Conseguiram desenvolver anticorpos em quantidade equivalente às pessoas contaminadas pela covid-19.
Houve, porém, reações parecidas com o sintoma da doença: fadiga, dor muscular, dor de cabeça; algumas pessoas tiveram febre, e uma, erupção cutânea. Por ora, os efeitos colaterais são considerados leves.
Em 27 de julho, a empresa quer ir para Fase 3, na qual testará cerca de 30 mil pessoas - metade delas receberá placebo.
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Por enquanto, a vacina é a maior chance de vencer o coronavírus e voltar a sociedade à normalidade, enfatiza o NYT. Diversas empresas tentam ser a primeira a obter resultado - e isso é bom, pois será necessário mais de um laboratório para produzir as bilhões de doses necessárias.
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Se tudo der certo, o medicamento deve começar a ser vendido para civis entre 12 e 24 de agosto. Em setembro, a data de testes termina, oficialmente, e a fórmula poderá ser vendida para produção em massa de laboratórios privados
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