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Lollapalooza 2022: Lagum celebra show em homenagem a Tio Wilson e Foo Fighters [ENTREVISTA]

A Banda abriu os shows do palco Budweiser no último dia do Lollapalooza Brasil 2022

Julia Harumi Morita e Mariana Rodrigues Publicado em 27/03/2022, às 16h20

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Lagum, composta por Pedro Calais, Otavio Cardoso, Jorge e Francisco Jardim (Foto: Rolling Stone Brasil)
Lagum, composta por Pedro Calais, Otavio Cardoso, Jorge e Francisco Jardim (Foto: Rolling Stone Brasil)

A banda mineira Lagum se apresentou no Lollapalooza 2022 na tarde deste domingo, 27. O grupo subiu ao palco Budweiser par cantar sucessos dos discos Memórias (de onde eu nunca fui) (2021) e Coisas da Geração (2019). 

Em entrevista para a Rolling Stone Brasil, Pedro Calais, Otavio Cardoso, JorgeFrancisco Jardim falaram sobre a escolha do setlist feita pelos fãs, homenagem ao Foo Fighters e mais. Confira:

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Vocês deixaram o público escolher o setlist de vocês. Como foi essa experiência de troca com os fãs? 

Pedro Calais: “É o jeito democrático da gente fazer o show, né? A gente teve a participação especial do Emicida, então não foi extremamente o que a galera pediu. A gente encaixou Emicida e teve que tirar uma, mas o show rolou demais e foi muito legal, porque o público ficou muito feliz, afinal, foram eles que escolheram as músicas. Sempre penso como espectador. Se vou no show de uma banda que gosto, quero escutar minhas preferidas. Foi a maneira que a gente encontrou de agradar todo mundo.”

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Segundo a Veja, o show de vocês foi o que teve mais público nesse horário. Vocês sabiam disso? 

Zani Furtado: “Cara, a gente nem sabia disso [risos]. Mas a galera representou, pulou, cantou, fez a algazarra toda que a gente precisava. Agradeço eles demais, nossos fãs são sensacionais. Foi f*da.” 

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Pedro Calais: “Foi emocionante. Até estava falando com os moleques que sempre acho que os lugares que a gente vai sempre nos colocam à prova. Tipo, vamos colocar eles meio-dia e ver o que rola. Hoje a gente mostrou que nosso público é forte, é presente e, independente do horário, eles vão colar e fazer do show o mais sinistro possível.” 

Jorge: “Hoje acordei no hotel… acordei não porque a gente veio virado para o show, mas quando era umas 9h da manhã, começou uma chuva e aí a cabeça começou a ficar com um turbilhão de coisa. ‘Vai chover? Não vai ter ninguém? Meu Deus, como é que vai ser?’ Sentei na cama, dei uma meditada, uma rezada e pedi para Deus para segurar a chuva e parece que a encomenda da oração foi melhor ainda, trouxe gente e espantou a chuva e acho que deu uma sensação de dever cumprido muito grande.”

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Francisco Jardim Filho: “A gente chegou sem expectativa nenhuma. O que a gente combinou foi: quem tiver lá, vamos dar o nosso máximo e destruir. Quando o show chegou e galera foi chegando, fui observando lá no monte. Falei: 'desce, desce, vem chegando.’ [risos] Quando a gente viu tinha um mar de gente e foi bom demais.'"


Antes do show, vocês falaram que queriam fazer uma performance mais rock and roll por causa do Foo Fighters, que iria fechar o dia, mas cancelou a apresentação após a morte do baterista Taylor Hawkins. Como essa tragédia afetou o show de vocês? 

Pedro: “Assim como o Foo Fighters, a gente perdeu nosso baterista recentemente. E o que a gente tem como lição é tirar energia e transformar tudo isso que está acontecendo para que seja uma coisa que faça bem para as pessoas e para gente. No nosso caso, onde a gente toca, a gente honra o nome do Tio, a gente honra a pessoa que ele foi para gente. E acho que o Foo Fighters também vai ser o caso. Você vai levar ali tudo que aprendeu com essa pessoa pro resto da sua vida e vai continuar nos palcos, já que a gente é artista. Assim como para nós o Foo Fighters e a batera deles influenciou muitas pessoas. Então o que afetou nosso show foi mais essa energia, tipo: 'Galera, vamos honrar esse palco que a gente está e o Foo Fighters que estaria no último show.'"

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