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Homem-Aranha já teve um musical - e era tão bizarro quanto parece; conheça

Spider-Man: Turn Off the Dark entrou para história da Broadway por causa dos acidentes no palco, críticas negativas e prejuízos

Redação Publicado em 11/05/2021, às 12h41

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Reeve Carney, The Edge, Robert Cuccioli e Bono em evento de Spider-Man Turn Off The Dark (Foto: Getty Images / Eugene Gologursky)
Reeve Carney, The Edge, Robert Cuccioli e Bono em evento de Spider-Man Turn Off The Dark (Foto: Getty Images / Eugene Gologursky)

O Homem-Aranha é um dos personagens mais queridos das HQs e inspirou animações e franquias cinematográficas de sucesso. Porém, o personagem não conseguiu repetir o feito na Broadway.

Logo após o sucesso de Homem-Aranha (2002), de Sam Raimi, um musical sobre super-herói foi aunciado, de acordo com a BBC. Julie Taymor, responsável pelo musical de O Rei Leão, assumiu a direção criativa e Bono, do U2, ficou responsável pela trilha sonora ao lado de The Edge.

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Com grandes nomes na produção, o musical parecia um investimento certeiro. Mas a peça seguiu um caminho contrário às expectativas dos criadores. No meio da crise financeira dos EUA, o projeto teve dificuldades de encontrar investidores, mas conseguiu reunir US$ 20 milhões.

Taymor apostou em uma narrativa inovadora e misturou a clássica história de Peter Parker com o mito grego de Aracne, a qual foi transformada em uma aranha por Atena. Enquanto isso, de acordo com a BBC, Bono e The Edge recusaram a proposta de se inspirarem nas principais canções da história da Broadway e seguiram a intuição deles.

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Com piadas adultas, Spider-Man: Turn Off the Dark contava a história de Aracne como a verdadeira inimiga do Homem-Aranha, a qual colocou um time de vilões contra ele. A personagem captura Mary Jane para convencer o herói a viver com ela para sempre.

A produção tentou adiar a exibição para a imprensa para corrigir problemas técnicos, mas a estratégia não deu certo e críticas não hesitaram em apontar falhas na narrativa e na trilha sonora, além de desaprovar as acrobacias.

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O musical investiu US$ 1 milhão para construir uma teia em cima a plateia, mas o efeito não funcionou. Aliás, Spider-Man: Turn Off the Dark se tornou a peça mais cara da história da Broadway e chegou a ter um orçamento de US$ 75 milhões, segundo o Screen Rant.

O desastre não foi apenas criativo. Em 2005, o produtor Tony Adams teve um derrame fatal durante um encontro com The Edge. E os acidentes continuaram nos ensaios: um artista quebrou os dois pulsos, outro o dedo, enquanto a intérprete de Aracne sofreu uma concussão depois de ter sido atingida por um mosquetão.

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Em 2011, Spider-Man: Turn Off the Dark trocou de diretor e coreógrafo, além de contratar um novo escritor. Taymor deixou o cargo para Philip William McKinley, e Glen Berger dividiu os créditos com Roberto Aguirre-Sacasa.

Sete meses após a data de estreia plajenada, a peça chegou nos teatros e, com as mudanças de equipe, recebeu críticas menos rígidas. O musical foi exibido até 2014 e bateu o recorde de US$ 60 milhões de prejuízo.

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