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Lupita Nyong'o fala sobre colorismo e padrões de beleza eurocêntricos na televisão

"Uma vez me disseram que eu era 'escura demais'", conta a atriz vencedora do Oscar

Redação Publicado em 11/10/2019, às 14h04

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Lupita Nyong'o (Foto: Evan Agostini/Invision/AP)
Lupita Nyong'o (Foto: Evan Agostini/Invision/AP)

Durante uma aparição no programa Newsnight, da BBC, Lupita Nyong'o falou sobre temas como colorismo, racismo e padrões de beleza eurocêntricos, revelando que, uma vez, disseram-lhe que ela era "muito escura" para estar na televisão.

Vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2014 pelo filme 12 Anos de Escravidão, a estrela queniano-mexicana explicou que "a sociedade ainda é adepta aos padrões de beleza eurocêntricos, que afetam a maneira como nós nos enxergamos."

Refletindo sobre a questão do colorismo, tipo de discriminação baseada no tom da pele, Nyong'o o descreveu como "filho do racismo".

"Raça é uma construção muito social, que eu não precisava atribuir ao meu crescimento diário. Por mais que estivesse vivendo o colorismo no Quênia, eu não tinha conhecimento de que eu pertencia a uma raça chamada negra", conta a atriz.

Ao ser questionada sobre o sucesso de Pantera Negra (2018), Nyong'o também expressou sua esperança de que o filme da Marvel tenha mudado a maneira como os artistas negros são escolhidos para os papéis principais.

"Eu acredito que o tempo dirá se essa foi uma mudança essencial. Definitivamente, me parece que sim", concluiu.


Assista ao vídeo aqui.