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Mark Hoppus, do Blink-182, brinca: "Temos permissão para sermos infantis a vida toda"

O grupo está promovendo uma turnê comemorativa falou sobre como é revistar as obras do Enema of the State

Redação Publicado em 19/06/2019, às 17h09

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Mark Hoppus (Foto: Harris Invision / AP)
Mark Hoppus (Foto: Harris Invision / AP)

O Blink-182 embarcará em uma turnê comemorativa ao lado do rapper Lil Wayne para celebrar o 20º aniversário do disco Enema of the State. Esta turnê é algo que muitos fãs temeram que nunca acontecesse depois do Blink ter cancelado uma série de shows, em 2018, devido aos problemas de saúde do baterista Travis Barker. Mas Barker e seus companheiros de banda nunca tiveram dúvidas. 

"Se eu não estiver morto, eu vou fazer essa turnê", conta Barker.

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"Quer dizer, eu sou capaz de fazer uma turnê. Eu ainda estou com algumas cicatrizes nas veias que estão criando coágulos sanguíneos. Mas eu estou em turnê e estou tocando bateria todos os dias, então estou bem”, garante Barker à Yahoo Entertainment.

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Quando Barker e seu amigo Hoppus revisitam o clássico disco Enema of the State, eles se sentem como se um ciclo estivesse completo. Durante a entrevista, Hoppus foi questionado se havia alguma amargura envolvida em cantar a faixa "What's My Age Again", como homens maduros que passaram por tanta coisa e ele reflete sobre sua mortalidade, mas com um sorriso no rosto. 

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"Ainda pareço o mesmo de quando eu escrevi. Eu ainda me sinto como um idiota. Felizmente, nós conseguimos fazer o que amamos para ganhar a vida, e nós realmente não temos que crescer a não ser quando se trata de sermos pais responsáveis. Nós meio que conseguimos licença para sermos crianças pelo resto de nossas vidas", diz Hoppus.

"Nós passamos por rupturas, desentendimentos, problemas de saúde, casamento, filhos e divórcios", conta Hoppus. "Então, o Travis é provavelmente a coisa mais próxima que eu tenho de um irmão em todo o mundo. É a minha família neste momento. Está além de apenas tocarmos juntos em uma banda. Nós já passamos por tudo juntos: estávamos em um hospital em um centro de queimadura e estivemos no palco do Madison Square Garden juntos. Eu não acho que exista mais coisas que você possa passar como banda do que as coisas que superamos e fizemos juntos."

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Barker conta que muitos fãs o admiram por achar sua história de sobrevivência inspiradora.  “Eu escuto muitas pessoas me dizendo que leram o meu livro [Can I Say: Living Large, Cheating Death, and Drums, Drums, Drums] que diz: 'Eu estava lutando contra o vício, a perda da minha mãe e o meu acidente."

"Quando coisas pequenas como essa acontecem, você não pode deixar que elas dominem a sua vida e te façam desistir. Isso pra mim nunca foi uma opção", revela. "Eu acho que as coisas que eu vivi acabaram me dando força para superar as coisas e realmente aproveitar e amar minha segunda chance na vida", continua Barker. 

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