Em meio à denúncia por compra de vacinas, superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro foi protocolado
Redação Publicado em 30/06/2021, às 18h30
Movimentos sociais, partidos políticos, parlamentares e entidades da sociedade civil protocolaram um superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta, 30 de junho, na Câmara dos Deputados.
Cerca de 120 pedidos foram reunidos em um só, o qual conta com mais de 20 acusações contra Bolsonaro. Entre elas, a do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, quem afirma ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.
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O texto atribui ao presidente 23 crimes de responsabilidade divididos em sete categorias. PCB, PSB, PT, PSTU, Psol, PDT, PCdoB, PCO, Rede Sustentabilidade, Cidadania, Joice Hasselmann (PSL-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e mais assinam a peça de 271 páginas.
Para que o processo de impeachment comece a tramitar na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o Presidente da Câmara, precisa aceitá-lo. Além disso, são necessários ao menos 342 votos dos 513 deputados para o processo seguir para o Senado.
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“Tendo em vista os indícios de abstenção de providências do presidente da República, ao ser informado de potenciais delitos administrativos, possivelmente configuradores de práticas criminais comuns, a macular contrato de compra de 20 milhões de doses de vacinas da Covaxin, ao preço de 1,6 bilhão de reais, é imperativo que o processo de impeachment a ser instaurado aprofunde a investigação em torno da prática potencial de crime de responsabilidade,” diz a peça (via G1).
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