Estrelado por Mélanie Laurent, o longa-metragem chegou na última quarta, 12, na plataforma de streaming
Julia Harumi Morita Publicado em 13/05/2021, às 16h06
A nova aposta da Netflix é um filme de suspense, ficção científica e muitos momentos claustrofóbicos. Lançado no dia 12 de maio, Oxigênio alcançou o segundo lugar no Top 10 da plataforma de streaming no Brasil no primeiro dia de exibição.
Dirigido por Alexandre Aja, o filme retrata o despertar de uma mulher cabine criogênica e a luta dela para impedir o esgotamento da reserva de oxigênio. A situação piora conforme a protagonista Liz, interpretada por Mélanie Laurent (Bastardos Inglórios), sequer se lembra da própria identidade ou do motivo de estar ali.
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O enredo é bem familiar. Ao longo do filme, é fácil lembrar de Enterrado Vivo (2010), no qual Ryan Reynolds luta para sair de um caixão, e Passageiros (2016), no qual Chris Pratt acorda antes do programado em uma nave espacial.
O filme é um ótimo entretenimento, do tipo "O que eu faria nesta situação?", por mais que as circunstâncias sejam difíceis de se concretizarem. Os espectadores mergulham nos conflitos do filme e torcem para a protagonista desvendar os problemas tecnológicos e emocionAis a tempo.
Filmado durante a pandemia, Oxigênio conta com uma única protagonista, a qual passa o filme inteiro em um único ambiente. A falta de variação de cenário pode ser incômoda para aqueles que gostam de grandes mudanças e reviravoltas.
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Entre elogios e críticas, grandes veículos internacionais, como o The Guardian e The New York Times, exaltaram a performance de Laurent.
"A premissa é simples, mas este roteiro cheio de reviravoltas de LeBlanc dá a Laurent ampla oportunidade de brilhar. Por causa de seu cenário limitado, o filme depende da habilidade de atuação de Laurent, e ela corajosamente oscila entre euforia, terror e determinação," escreveu Lena Wilson do The New York Times.
Para a Variety, um dos problemas do filme é a forma como o espectador descobre as informações antes da protagonista. "Quanto mais vemos [Laurent] fora do casulo dela, mais rápido descobrimos a situação. E pode ser frustrante esperar que ela perceba," escreveu Peter Debruge.
O longa pode não ter mudanças de cenários ou um grande elenco, mas consegue prender o espectador com as reviravoltas emocionais, conforme a protagonista é atingida por memórias e consegue informações sobre si mesma.
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"Oxigênio não é uma história de sobrevivência no sentido convencional, afinal. Ao contrário de Enterrado Vivo, em que Ryan Reynolds luta para escapar de um caixão com apenas um isqueiro e um celular com bateria fraca em seu nome, a essência de Oxigênio é mais existencial por natureza. Liz deve adivinhar quem - ou mais precisamente, o que - ela é, e uma vez que essa revelação venha à luz, há uma escolha consciente a ser feita se ela deseja continuar respirando," escreveu a Variety.
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