- Beyoncé (Foto: Associated Press)/ Paulo Gustavo (Foto: divulgação)

Beyoncé homenageia Paulo Gustavo: ‘Descanse em Paz’

Cantora pop homenageou ator e humorista brasileiro em seu site oficial

Itaici Brunetti Publicado em 05/05/2021, às 10h48

A morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima de Covid-19, está tendo repercussão internacional e chegou até Beyoncé. A cantora norte-americana homenageou o artista brasileiro em seu site oficial. 

Na página de abertura do website de Beyoncé, a estrela pop tem homenageado ícones da música e aniversariantes como James Brown, Travis Scott e Master P. Após a confirmação do falecimento de Paulo Gustavo, uma foto do humorista foi postada com os dizeres "Rest In Peace" [Descanse em Paz]

Confira: 

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Vale ressaltar que Paulo Gustavo era um grande fã de Beyoncé. O brasileiro assistiu a vários shows da cantora em países como Escócia, Irlanda, Itália e França. 

Em um dos concertos, Paulo chegou a ficar no gargarejo do palco e cumprimentou a ídola pop star. O momento registrado por Thales Bretas, marido do humorista, pode ser visto abaixo em vídeo publicado pela página de fãs da cantora Beyoncé Access

É com tristeza que informamos que Paulo Gustavo faleceu, vítima do COVID-19. Ele sempre foi um fã apaixonadíssimo pela Beyoncé, e presenciou todas as turnês. Deixamos aqui o nosso apoio à família, amigos e fãs.

Paulo, obrigado por tudo! Descanse em paz. 🤍pic.twitter.com/KtBUpNE8rl

— Beyoncé Access (@beyonceaccess) May 5, 2021

No Brasil, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Xuxa, Tatá Werneck, Boninho, Fábio Porchat, Preta Gil e Mônica Martelli foram alguns dos muitos artistas e celebridades que lamentaram a morte de Paulo Gustavo nas redes sociais. 

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Paulo Gustavo morreu aos 42 anos de idade, vítima de Covid-19, na noite da terça, 4. A notícia foi confirmada à imprensa em um boletim médico.

O artista foi internado em um hospital do Rio de Janeiro no dia 13 de março após ser  diagnosticado com o coronavírus. Na época, a assessoria do artista afirmou que a internação foi feita para acompanhar melhor o estado de saúde dele.

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No dia 19 de março, Paulo teve uma melhora no quadro "do ponto de vista clínico, laboratorial e tomográfico", de acordo com o G1.

Contudo, dois dias depois, Paulo foi intubado. "Todas as medidas de segurança estão sendo tomadas e a equipe profissional que o atende permanece confiante na sua plena recuperação," disse a assessoria em nota oficial.

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Durante o mês de abril, o artista começou o tratamento ECMO - Oxigenação por Membrana Extracorpórea, passou por processos para corrigir fístulas bronco-pleurais, intervenções broncoscopias, procedimentos cirúrgicos e uma pneumonia bacteriana durante o mês de abril, segundo o Uol.

O artista apresentou melhoras e "interagiu bem com a equipe profissional e com o seu marido", segundo o boletim médico. Mas, no último domingo, 2, ele teve uma recaída súbita, sofreu uma embolia gasosa e não resistiu.

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Paulo Gustavo ganhou destaque nos teatros e nos cinemas com a obra Minha Mãe É Uma Peça, em que interpreta a icônica mãe e dona de casa Dona Hermínia. Entre outros trabalhos de destaque do ator está a sitcom Vai Que Cola, que ganhou dois spin-offs nos cinemas, o programa A Vila e 220 Volts

Paulo Gustavo deixa o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Romeu e Gael.


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No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.

Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:

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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)

Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade. 

Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.

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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.


As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)

Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.

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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos. 

Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.

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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)

Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade. 

Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.

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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.


A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)

O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência. 

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Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.


O bem-amado - Dias Gomes (1962)

Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira. 

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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.


A Vegetariana - Han Kang (2007)

Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.

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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.

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