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De Jesus gay a Reis magos festeiros: 5 polêmicas do especial de Natal do Porta dos Fundos da Netflix

A comédia protagonizada por Fábio Porchat e Gregório Duvivier foi alvos de diversas críticas por satiriza personagens bíblicos

Redação Publicado em 12/12/2019, às 10h11

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Fábio Porchat e Gregório Duvivier em A Primeira Tentação de Cristo (Foto: Reprodução)
Fábio Porchat e Gregório Duvivier em A Primeira Tentação de Cristo (Foto: Reprodução)

[Atenção: essa publicação tem spoilers de A Primeira Tentação de Cristo]

A Primeira Tentação de Cristo, o novo especial de Natal do Porta dos Fundos, tem sido alvo de inúmeras críticas por parte da comunidade religiosa. O longa-metragem protagonizado por Fábio Porchate Gregório Duvivierquestiona os valores da religião e satiriza os personagens bíblicos.

Contudo, muitos espectadores não ficaram satisfeitos com a produção lançada pela Netflix e até criaram petições online para que o filme fosse retirado do ar.

No Twitter, o deputado federal e filho do atual presidente, Eduardo Bolsonaro, também se manifestou contra o especial. Segundo o político, o longa-metragem 'ataca' os cristãos ao não pregar a palavra de Deus e retratar um Jesus Cristo gay em um país em que 86% da população é cristã.

Já o deputado Marco Feliciano escreveu: “Cristãos e não cristãos me cobram atuação contra os irresponsáveis do Porta dos Fundos. Em anos anteriores já os processei, mas a “Justiça” diz que é liberdade de expressão. Está na hora de uma ação conjunta das igrejas e pessoas de bem para dar um basta nisso. Unidos somos fortes!”

Recentemente, o último filme da produtora, Se Beber, não ceie, ganhou uma estatueta do Emmy na categoria de Melhor Comédia. Após receber o prêmio, Porchat compartilhou um vídeo na internet em que enfatizou a importância de valorizar as produções nacionais e disse que é preciso entender que 'cultura também é isso'.

Entre críticas e elogios, separamos quatro momentos polêmicos do especial de Natal do Porta dos Fundos. Confira:

Jesus Gay e de humanas

A produção mostra um Jesus Cristo, interpretado por Gregório Duvivier, mundano e moderno. O personagem chega em casa após uma viagem de 40 dias no deserto para 'se encontrar' e apresenta para os pais o "amigo" Orlando, interpretado por Fábio Porchat. Ao longo da narrativa, Jesus recebe uma missão de Deus, mas está pouco interessado, o que ele realmente gosta é de poesia, maracatu e miçangas.


Deus é amante e manipulador

Deus, José e Maria organizam uma festa surpresa para o aniversário de 30 anos do filho. Durante a comemoração eles decidem revelar que José não é o verdadeiro pai de Jesus, mas sim Deus. Além disso, o filme mostra que o Todo Poderoso possui desejos por Maria e deixa implícito que os dois conceberam Jesus por meio da relação sexual.


José corno

José, interpretado por Rafael Portugal, é retratado como um homem tímido incapaz de seduzir a própria mulher. Ele trabalha em um negócio de móveis planejados e é pouco respeitados pelos outros, pois todos sabem que ele é 'corno'.


Maria empoderada

Já Maria, interpretada por Evelyn Castro, é retratada como uma mulher confiante e disposta a saciar os próprios desejos, mesmo que seja escondido. Ela fuma e deseja Deus, além de ser quem 'coloca ordem' na casa e confronta o namorado do filho, que mais tarde revela ser Lúcifer.


Reis magos festeiros

José Vicente de Castro, Robson Nunes e Estevam Nabote dão vida aos três Reis magos que levam presentes para Jesus Cristo. No longa, eles levam flores para o aniversariante, mas estão realmente interessados na festa, no vinho e na prostituta que o personagem Melchior contrata.


+++ SCALENE SOBRE RESPIRO: 'UM PASSO PARA TRÁS, RESPIRAR E VER AS COISAS DE UMA FORMA NOVA'