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A noite em que os Rolling Stones expulsaram Donald Trump: ‘Ou ele ou nós’, ameaçou Keith Richards

A empresa do atual presidente dos Estados Unidos estava patrocinando a última apresentação da turnê de 1989

Redação Publicado em 17/02/2020, às 14h43

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Keith Richards e Donald Trump, presidente dos EUA (Foto 1: Foto:Sipa/AP Images | Foto 2: Mark Seliger)
Keith Richards e Donald Trump, presidente dos EUA (Foto 1: Foto:Sipa/AP Images | Foto 2: Mark Seliger)

Em 1989, os integrantes originais dos Rolling Stones encerraram um hiato de sete anos e embarcaram em uma ambiciosa e lucrativa turnê, a Steel Wheels, de 115 shows pela Europa e América do Norte, que começou em agosto na Filadélfia e terminou em dezembro em Atlantic City com a apresentação final no Boardwalk Hall e que seria patrocinada pelo Trump Plaza Hotel and Casino.

Mesmo no final dos anos 1980, no entanto, a banda não queria estar associada a Donald Trump. Logo, fecharam um acordo de que o atual presidente dos Estados Unidos não estaria envolvido em nenhum show além do de Atlantic City e a presença dele não seria permitida na apresentação.

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Michael Cohl, promotor da turnê, em agosto de 2019, contou à Pollstar o que aconteceu na noite do show: "Soube que tinha que ir à sala de imprensa no prédio. Eu corro para a sala de imprensa e o que está acontecendo? Há Donald Trump dando uma conferência [no mesmo prédio]."

A equipe dos Rolling Stones não conseguiu controlar a situação e o guitarrista Keith Richards resolveu entrar na confusão: "Richards puxou uma faca que ele tinha, bateu na mesa e disse: 'Por que diabos tenho você? Eu tenho que ir lá e demiti-lo eu mesmo? Um de nós está saindo do prédio - ou ele ou nós'", contou Cohl

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Ele revelou o que disse a Trump: "Uma das duas coisas vai acontecer. Você vai sair do prédio e, às 6:40, os Rolling Stones vão falar ao CBS News, ou você não vai sair do prédio e eu vou fazer uma entrevista para explicar ao mundo por que o pay-per-view foi cancelado. E foi nessa noite que demiti Donald Trump", concluiu Cohl.


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