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Plasma reduz mortalidade em diagnosticados com Covid-19, segundo estudo

Pesquisa feita na Itália foi publicada pela revista científica Haematologica

Redação Publicado em 27/07/2020, às 16h55

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Coronavírus (Foto: CC0/TMaxImumge)
Coronavírus (Foto: CC0/TMaxImumge)

Estudo realizado na Itália indicou que o tratamento com transfusão de plasma sanguíneo doado por pessoas curadas do coronavírus reduz a mortalidade dos diagnosticados com Covid-19. As informações são do UOL

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A pesquisa, publicada pela revista científica italiana Haematologica, foi conduzida pelos hospitais San Matteo, de Pavia, e pela Empresa Sociossanitária Territorial (ASST) de Mântua - e a realização do estudo baseou-se na utilização do plasma, parte líquida do sangue que armazena os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico.

O estudo analisou que a taxa de mortalidade entre pacientes da Covid-19 internados nas UTIs dos hospitais analisados oscilava entre 13% e 20%. No entanto, para os pacientes que participaram da pesquisa com transfusão de plasma, a taxa caiu para 6%.

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Realizada entre 17 de março e 18 de maio, pico da pandemia na Itália, a pesquisa envolveu 46 pacientes internados nas UTIs dos hospitais. Todos tinham mais de 18 anos, estavam infectados pelo coronavírus e apresentavam dificuldades respiratórias que exigiam auxílio de oxigênio ou entubação. 

Fausto Baldanti, responsável pelo laboratório de virologia molecular do hospital San Matteo, explicou os resultados: "Pegando o soro de pacientes que superaram a infecção, duas semanas depois do primeiro caso, e acrescentando-o a culturas celulares, notamos que o desenvolvimento do vírus era aniquilado, sinal da presença de anticorpos".

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Após a constatação, os médicos estabeleceram a quantidade necessária de plasma para auxiliar no tratamento de pacientes graves da Covid-19. “O resultado confirmou que até com uma relação de 1 para 640, ou seja, diluindo o plasma 640 vezes, se consegue 'matar' o vírus", acrescentou Baldanti

Segundo Massimo Franchini, diretor da ASST de Mântua, o tratamento com plasma "melhorou o quadro respiratório e pulmonar dos pacientes e reduziu indícios inflamatórios e a carga viral".

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