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Rage Against the Machine foi banido do Saturday Night Live em 1996 por tirar sarro com bandeira dos EUA

A banda se apresentaria no Coachella em abril, mas show foi adiado devido à pandemia de coronavírus

Redação Publicado em 27/03/2020, às 17h30

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Zack de la Rocha, Tim Commerford e Tom Morello, membros do Rage Against The Machine (Foto: AP Images / Branimir Kvartuc)
Zack de la Rocha, Tim Commerford e Tom Morello, membros do Rage Against The Machine (Foto: AP Images / Branimir Kvartuc)

Rage Against The Machine iria retornar em 2020, e subiria ao palco do Coachella em abril. No entanto, com a pandemia de coronavírus, o retorno glorioso da banda ainda não aconteceu, e o festival foi adiado para outubro. A volta do grupo é certa, e os shows passarão por diversos locais - menos um estúdio. As informações são da Far Out Magazize.

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Em 1996, o Rage Against The Machine foi banido dos estúdios de TV do Saturday Night Live - e nunca mais voltou ao programa. A banda, nascida para desafiar as autoridades, foi convidada ao SNL, programa conhecido por preferir deixar de lado opiniões políticas - e o choque ideológico não caiu bem.

O grupo foi ao programa em 13 de abril de 1996, noite que coincidiu com a presença do bilionário e candidato à presidência Steve Forbes. Segundo o guitarrista Tom Morello, a participação da banda tinha um objetivo: “O RATM queria ficar em justaposição afiada a um bilionário contando piadas e promovendo seu imposto fixo, fazendo nossa própria declaração”.

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A declaração da banda ficou evidente quando subiram ao palco: penduraram bandeiras dos EUA de cabeça para baixo nos amplificadores e tocaram “Bulls on Parade”. A manifestação consideravelmente mansa enfureceu os produtores, que enviaram ajudantes de palco para removerem as bandeiras.

Logo depois, o Rage Against The Machine foi obrigado a deixar o prédio imediatamente. Não satisfeito, o baixista Tim Commerford invadiu o camarim de Forbes jogando pedaços da bandeira recém-rasgada enquanto passava. 

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Segundo Morello, a equipe do Saturday Night Live os tratou bem: "Expressaram solidariedade com nossas ações e um sentimento de vergonha pelo fato de o programa ter censurado a apresentação".


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