Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Morre Ari Gold, músico pioneiro da Queer Dance, aos 47 anos

O artista cantou com Diana Ross e Cyndi Lauper, colaborou com Boy George e abriu show para Chaka Khan durante a carreira

Jerry Portwood, Rolling Stone EUA Publicado em 16/02/2021, às 10h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ari Gold (Foto: Joseph Marzullo/MediaPunch/IPx)
Ari Gold (Foto: Joseph Marzullo/MediaPunch/IPx)

Ari Gold, músico de dance music e DJ nascido em Nova York, morreu aos 47 anos após uma longa batalha contra leucemia, de acordo com vários relatos.

Depois de RuPaul, ícone drag, postar a notícia no Twitter, amigos e colaboradores de Gold compartilharam homenagens e lembranças. Gold apareceu no filme da Mãe das Drags, Starrbooty (2007), e considerava RuPaul como uma mentora.

+++ SIGA NOSSO SPOTIFY - conheça as melhores seleções musicais e novidades mais quentes

No Instagram, John Cameron Mitchell, diretor e músico, escreveu: “Raio de luz e pioneiro do pop. Saiu bem antes de entrar na moda e assumiu muito riscos artísticos. Amava-o. Muito querido. Desejo aos amigos e família paz de espírito e coração. Descanse em paz, querido Ari."

De acordo com Logo, Gold foi diagnosticado com síndrome mielodisplásica (SMD), câncer de sangue curável com um transplante de medula óssea, em 2013. Foi declarado livre do câncer em 2019, após procedimento cirúrgico.

+++LEIA MAIS: Raimundos: Vídeo mostra reencontro de Digão e Rodolfo Abrantes

RuPaul também compartilhou um clipe do podcast de Gold, intitulado A Kiki From the Cancer Ward, no qual falaram sobre a batalha do músico contra a doença depois de ter ficado "livre do câncer."

Ari Gold começou a série de podcasts de sete episódios com intuito de permanecer criativo durante o tratamento, e os convidados foram ícones como Laverne Cox, Kevin Aviance e Peppermint, vencedora do RuPaul’s Drag Race.

+++LEIA MAIS: Free Britney do início ao fim: entenda o caso que envolve a liberdade da cantora

"Tantas pessoas entraram e saíram da minha vida nos últimos 25 anos, mas você tem sido uma constante," escreveu Cox no Instagram. "Conforme cresci e evoluí, evoluiu comigo. A jornada espiritual na qual ambos estivemos deixou claro o motivo de permanecemos na vida um do outro por tanto tempo. Estou tão devastada com sua partida hoje."

"Você vai cuidar de mim como sempre fez, tenho certeza. Sou muito grata por ter conhecido você. Estou melhor porque tem feito parte da minha vida. Meu irmão! Te amo muito! Descanse no poder!"

+++LEIA MAIS: Tudo o que sabemos sobre Notorious BIG - A Lenda do Hip Hop, novo documentário da Netflix

Gold lançou sete discos durante a carreira e abriu caminho para muitos artistas LGBTQ+. Cantou com Diana Ross e Cyndi Lauper, colaborou com Boy George e abriu show para Chaka Khan. O videoclipe de "Wave of You," lançado em 2004, foi o primeiro clipe de um artista LGBTQ+ a estrear mundialmente na rede da Viacom.

Também trabalhou como DJ e passou por Sir Ari e GoldNation - além de Ari Gold. Talvez seja mais lembrado pela faixa "Where the Music Takes You," a qual apresenta Sasha Allen e ficou no Top 10 Hot Dance/Electronic Songs Chart da Billboard.


+++ HUNGRIA HIP HOP: 'SOU APEGADO EM SORRISOS QUE A MÚSICA PODE LEVAR' | ENTREVISTA | ROLLING STONE BRASIL


+++MAIS SOBRE MÚSICA: Akon, Ne-Yo e mais: 25 músicas nostálgicas dos anos 2000

Os anos 2000 nos proporcionaram algumas das músicas mais nostálgicas que já conhecemos. O black, unido ao pop e ao R&B fizeram de algumas canções verdadeiros hits - e só de ouvir, dá vontade de voltar no tempo e se jogar nos passinhos.

+++LEIA MAIS: Os 11 melhores discos de pop-punk dos anos 2000, segundo radialistas

Quem lembra das icônicas músicas de Ne-Yo, Akon, Mariah Carey e Nelly Furtado, sabe bem qual é esse sentimento. Não eram apenas hits, mas músicas que podiam fazer qualquer um vivenciar fortes emoções: do romance de “Sexy Love” à tristeza de “Sorry, Blame It On Me”.

Os beats icônicos, letras e refrões impecáveis fizeram destas músicas verdadeiros marcos dos anos 2000. Elas foram trilha sonora da adolescência e juventude de muitas pessoas - e é impossível ouvir de novo e não fechar os olhos, fingir que está em um clipe e dar uns passos de dança.

+++LEIA MAIS: Akon criará 'Wakanda da vida real' no Senegal com 800 hectares e energia solar: entenda os planos para a 'Akon City'

A Rolling Stone Brasil separou 25 músicas nostálgicas dos anos 2000:

“Miss Independent” - Ne-Yo


“Beautiful Liar” - Beyoncé, Shakira


“So Sick” - Ne-Yo


“My Boo” - Usher, Alicia Keys


“Love in This Club” - Usher, Zeezy


“Me & You” - Cassie


“Fire Burning” - Sean Kingston


“Beutiful Girls” - Sean Kingston


“Buttons” – The Pussycat Dolls, Snoop Dogg


“What Goes Around...Comes Around…” - Justin Timberlake


“Dilemma” - Nelly, Kelly Rowland


“Sorry, Blame It On Me” - Akon


“My Love” - Justin Timbarlake


“Promiscuous” - Nelly Furtado, Timbaland


“Pump It” - Black Eyed Peas


“Heartless” - Kanye West


“Replay” - Iyaz


“Sexy Love” - Ne-Yo


“Obsessed” - Mariah Carey 


“Say It Right” – Nelly Furtado


“Always on Time” - Ja Rule


“Don’t Stop The Music” - Rihanna


“Umbrella” - Rihanna, Jay-Z


“Low” – Florida, T-Pain


“Don’t Lie” - Black Eyed Peas