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Bolsonaro diz que não se vacinou em encontro com Boris Johnson

Em encontro, o premier britânico Boris Johnson disse que tomou duas doses da AstraZeneca e Bolsonaro riu ao responder que não se vacinou

Redação Publicado em 20/09/2021, às 16h42 - Atualizado às 16h48

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Encontro de Jair Bolsonaro e Boris Johnson (Foto:  Michael M. Santiago-Pool/Getty Images)
Encontro de Jair Bolsonaro e Boris Johnson (Foto: Michael M. Santiago-Pool/Getty Images)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson se encontraram nesta segunda, 20, em Nova York, onde acontece a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana.

Durante a reunião, segundo o Globo, Boris elogiou a vacina da Universidade de Oxford-AstraZeneca, e afirmou estar imunizado com as duas doses do imunizante. Após a declaração, Jair Bolsonaro riu e disse que ainda não se vacinou.

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Segundo o jornal Evening Standard, presente na reunião, Boris Johnson afirmou: “AstraZeneca é uma vacina excelente”. No momento que a imprensa era retirada da sala, o premier afirmou que tomou as duas doses, por intermédio de um intérprete.

Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro riu, apontou para si e balançou o dedo de forma negativa ao dizer “ainda não” para a imunização contra covid-19. O fato de não ter sido vacinado impede o presidente brasileiro de ir a locais fechados na cidade norte-americana, como restaurantes — uma alternativa de Bolsonaro, por exemplo, foi comer pizza na rua com os integrantes da comitiva.

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Conforme noticiado pelo jornal britânico, os mandatários comentaram sobre as lutas pessoais contra a doença — ambos contraíram a covid-19 em 2020, e Boris Johnson passou três dias na unidade de terapia intensiva de hospital.

Não ficou evidente os assuntos tratados durante o encontro entre Bolsonaro e Johnson, contudo, segundo o Globo, o premier britânico comentou sobre a reunião durante o voo para Nova York:

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“Eu acho que é do interesse de longo prazo do Brasil e do povo brasileiro reconhecer a herança natural espetacular, a riqueza que eles têm, e conservá-la. Tenho certeza que o presidente Bolsonaro concorda com isso,” disse.