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Bolsonaro ironiza CPI da Covid por sugerir indiciamento por charlatanismo

A CPI da Covid decidiu na quarta, 11, que irá propor o indiciamento de Bolsonaro por charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa

Redação Publicado em 12/08/2021, às 09h49

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Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)

A cúpula da CPI da Covid decidiu que vai sugerir o indiciamento de Jair Bolsonaro (sem partido) pelos crimes de charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa. Em entrevista à Rádio Jovem Pan Maringá, o presidente ironizou a decisão.

Ao final da CPI da Covid, conforme explicou reportagem do UOL, a Comissão produzirá um relatório que será encaminhado ao Ministério Público Federal. No documento, haverá sugestões de indiciamento do que senadores consideraram crime, entre eles o de charlatanismo e curandeirismo decidido na quarta, 11.

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Durante entrevista nesta quinta, 12, Bolsonaro ironizou o indiciamento: "Como não tem como me acusar, vão me denunciar charlatanismo e curandeirismo," disse o presidente, que depois deu risada.

Quando questionado sobre a expectativa acerca do depoimento do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), à CPI da Covid, Bolsonaro afirmou: "Estou ansioso pela ida dele à CPI, ele vai lá explicar o que aconteceu. Tenho convicção pelo que conheço o Barros. Neste caso específico da vacina, acho que vai se sair bem."

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Indiciamento de Jair Bolsonaro

Conforme noticiado pelo blog de Valdo Cruz no G1, a decisão foi realizada em um almoço durante o intervalo do depoimento de Jailton Batista, representeante da farmacêutica Vitamedic, à Comissão. A decisão foi tomada pelo presidente da CPI Omar Aziz (PSD-AM), o vice Randolfe Rodrigues Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Randolfe Rodrigues falou ao blog do Valdo Cruz que a decisão de indiciar Bolsonaro por charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa não exclui o pedido de indiciamento por outras ações consideradas crimes.

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Segundo o relator da CPI, o fato de a empresa Vitamedic lucrar com a venda de remédios ineficazes contra a Covid-19 comprova que Bolsonaro “atuou para divulgar medicamentos com ineficácia comprovada, colocando em risco a saúde da população brasileira”.


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