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Brasil pede ajuda de técnicos suíços para a restauração da relíquia de Dom João VI destruída por golpistas

Relógio de Balthazar Martinot foi dado de presente a Dom João VI em 1808 e destruído por terroristas em janeiro

Redação Publicado em 20/01/2023, às 18h14

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Relógio Balthazar Martinot destruído após ataques terroristas de 8 de janeiro (Foto: TV Globo/reprodução)
Relógio Balthazar Martinot destruído após ataques terroristas de 8 de janeiro (Foto: TV Globo/reprodução)

Rogério Carvalho, diretor de Curadoria dos Palácios Presidencias, está em busca de técnicos suíços para a reconstrução do relógio de Balthazar Martinot, dado a Dom João VI pela Corte francesa no século 17. O artefato foi destruído durante a invasão de terroristas no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. As informações são do jornal O Globo. 

Segundo Carvalho, é necessário que haja uma equipe altamente especializada para reconstruir a peça.  Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto no dia da invasão, mostram um homem vestindo uma camisa preta com a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após derrubar o relógio no chão, ele ainda atira o armário sobre qual ele estava apoiado em cima, ampliando o dano (via O Globo).

Relógio de Balthazar Martinot destruído durante atos terroristas (Foto: reprodução)
Relógio de Balthazar Martinot destruído durante atos terroristas (Foto: reprodução)

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"Estamos pensando em fazer um ateliê de restauro no próprio Palácio. Então, as obras não sairiam daqui para lugar nenhum e os técnicos viriam restaurá-las aqui."

O diretor ressalta que a proposta também inclui o incentivo de educação patrimonial e que a restauração da peça possa ser acompanhada pelo público. 

A gente pensaria também numa proposta de educação patrimonial, ou seja, não só a execução do restauro de todas as obras aqui podendo ser acompanhada, inclusive pela população em uma visita, como também a capacidade técnica dos técnicos suíços sendo repassada aos técnicos brasileiros — afirmou o diretor.

Durante atos terroristas, 60% do acervo do Planalto foi impactado e restaurado por uma equipe de 15 funcionários. Além do relógio, o ovo de avestruz adornado, presente de um parlamentar do Sudão ao Brasil também foi destruído por vândalos.