- Arthur Lira nesta sexta, 27, em evento (Foto: Reprodução/O Globo)

'Não haverá nada' em 7 de setembro, diz Lira sobre protestos

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou nesta sexta, 27, que o Congresso trabalha para reduzir conflitos

Redação Publicado em 27/08/2021, às 17h30

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comentou sobre os atos convocados por Jair Bolsonaro (sem partido) e apoiadores para 7 de setembro. Segundo Lira, “não haverá nada” no dia combinado para os protestos.

Conforme publicado pelo O Globo, o presidente da Câmara fez a declaração nesta sexta, 27, durante discurso em São Paulo para uma plateia majoritariamente formada por empresários do setor financeiro.

+++LEIA MAIS: Bolsonaro confirma discurso em protesto de 7 de Setembro: ‘Não é palavra de ameaça’

Lira não comentou sobre os crescentes ataques de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ou o pedido de impeachment que o presidente da República formulou contra o ministro Alexandre de Moares e foi negado por Rodrigo Pacheco.

"Nunca se falou tanto em 7 de setembro na história do Brasil (...). Só se fala em 7 de Setembro, o humor das bolsas e dos mercados está na hipótese do 7 de Setembro. Pelo amor de Deus, não haverá nada no 7 de Setembro. A gente tem que se esforçar para que os movimentos de rua aconteçam e sejam pacíficos, grandes ou pequenos, isso é irrelevante," disse Arthur Lira.

+++LEIA MAIS: Bolsonaro convoca 'contragolpe' em mensagem no WhatsApp, diz site

O presidente da Câmara continuou a falar sobre o assunto, e afirmou que trabalha para reduzir conflitos: “O Congresso apazigua as crises políticas. Todos aqui têm que, numa questão muito prática, concordar comigo que, de uma maneira ou de outra, o presidente Bolsonaro é quem pauta esse país. Certo ou errado, pautou com a situação do voto impresso e agora com o 7 de Setembro.”

Declarações de Jair Bolsonaro

Em meio à tensão entre poderes e crise institucional no Brasil, causa principalmente de diversas declarações de Jair Bolsonaro, o presidente fez mais uma afirmação polêmica para os apoiadores.

+++LEIA MAIS: Bolsonaro espera ‘norte do povo’ para agir: ‘Sou leal aos brasileiros’

Nesta sexta, 27, o presidente voltou a incentivar armas à população, e afirmou: "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado." O chefe de Estado ironizou quem se opõe ao armamento da população:

"Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz 'ah, tem que comprar feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar," afirmou o presidente em conversa com apoiadores. Nas redes sociais, Bolsonaro também incentiva o armamento, como em publicação realizada na terça, 24:

+++LEIA MAIS: Governo Bolsonaro celebra Dia do Agricultor com foto de homem armado

- Bom dia a todos.
- Armas legais no Brasil.

- Mais ações divulgadas todos os dias em nosso Telegram: “Jair M. Bolsonaro 1” pic.twitter.com/lghLoezsEo

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 24, 2021

+++ CONFIRA TUDO SOBRE A BANDA 5 SECONDS OF SUMMER!

jair bolsonaro 7 de Setembro protesto declaração crise atos presidente da câmara arhtur lira não haverá nada

Leia também

Caso seja eleito, Trump planeja enviar até 300 mil homens para a fronteira sul dos EUA


Morre Astrud Gilberto, voz global da Bossa Nova, aos 83 anos


Village People ordena Donald Trump a parar de usar suas músicas


George Santos quer lei 'Nicki Minaj' para testes de vacina


Dalai Lama se desculpa após pedir para criança 'chupar sua língua'


Deputado conservador compara pessoas trans a X-Men nos EUA