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Black Sabbath usava cruz nas roupas para se proteger de maldição satânica, explica Geezer Butler

Apesar de todos os rumores lendários, a banda de Ozzy Osbourne nunca gostou muito de Satã

Redação Publicado em 25/07/2019, às 18h31

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Black Sabbath (Foto: Reprodução / Instagram)
Black Sabbath (Foto: Reprodução / Instagram)

Geezer Butler, baixista do Black Sabbath, explicou em uma entrevista ao Louder Sound nesta semana porque os integrantes da banda usavam pingentes em formato de cruz no pescoço durante alguns anos - acessório que é lembrado no imaginário do visual do grupo até hoje. 

O músico revelou que tudo começou com a fama de satanistas da banda e uma maldição de um grupo religioso que nasceu disso. “Existia uma organização de magia negra que queria que tocássemos em um círculo de pedras. Dissemos não - éramos contra Satã, e não o promovíamos de fato - então eles lançaram uma maldição.”

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“[Depois disso] uma líder de um grupo de magia branca ligou para nosso empresário e disse que ele sabia que tínhamos uma maldição sobre nós, e que nós devíamos usar crucifixos porque ele faria um ritual pra gente. Isso soa tão piegas… Mas foi por isso que começamos a usar uma cruz”, explicou. 

Os acessórios, além de ter um fundo religioso, também vieram com uma parte sentimental e familiar: “o pai do Ozzy [Osbourne] que as fez para gente. Ele costumava trabalhar em uma fábrica que fazia partes de carros de metal, então ele fez essas cruzes enormes de restos de metal.”

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Durante o início da carreira, o Black Sabbath foi tido como satanista várias vezes, e a banda sempre era comparada a outras bandas de visual parecido que apelavam para o oculto. “Confundiam a gente [com Black Widow], que faziam sacrifícios e esse tipo de merda. Não gostávamos disso, era bobo demais. Muita gente misturava a gente com eles e com magia negra, mas no fim eles só lançaram um disco e desapareceram”, relembrou Butler. 

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